Quando se despediu de Érica (Marcela Fetter), José Lucas (Irandhir Santos) achou que não veria mais a jornalista, ou pelo menos que não teria notícias dela tão cedo. Porém, esse reencontro vai acontecer bem antes do que eles esperavam.
A atriz gaúcha volta a aparecer em Pantanal a partir desta quinta-feira (4), mas não chega sozinha à fazenda de José Leôncio (Marcos Palmeira): Dan Stulbach se junta ao elenco da trama como Ibraim, pai de Érica. Gisela Reimann, que viveu a personagem na versão de 1990 da novela, entra em cena desta vez como Ingrid, mãe da moça, que está grávida do herdeiro do fazendeiro.
Em entrevista a GZH, Marcela Fetter, natural de Rio Grande, conta como é fazer parte de um grande sucesso do horário nobre, lembra como surgiu o convite e dá algumas pistas sobre o futuro de Érica e Zé Lucas. Se o primeiro encontro do casal foi como um furacão, vem por aí um tsunami de proporções ainda maiores.
Como surgiu a oportunidade de fazer Pantanal?
Meu primeiro contato com a novela foi no final de 2020, quando comecei um processo de testes. Agora, em janeiro de 2022, fui escalada pelo Papinha (Rogério Gomes, diretor artístico da trama) e convidada a fazer a Érica. Foi uma surpresa e uma delícia. Estou amando muito fazer.
Como foi entrar em uma trama que já era um sucesso? Dá uma sensação de mais responsabilidade?
Com certeza. Quando a gente começa algum trabalho, as nossas expectativas são as mínimas para, quando sair o resultado, a gente se surpreender. Quando entramos numa novela que já é um sucesso, com elenco de peso, a responsabilidade é muito maior. O frio na barriga é muito maior também. Mas é só um impulso para darmos o nosso melhor e fazermos um lindo trabalho.
Você assistiu a algumas cenas da primeira versão da novela para entrar no clima pantaneiro antes da estreia?
Não assisti a nenhuma cena da primeira versão do Pantanal. Como tive pouco tempo de construção da personagem e já sabia que a Érica de 2022 era diferente da de 1990, foi uma escolha não assistir e construir a personagem do zero, trazendo toda a personalidade dela hoje. Até pelos diálogos, as pautas, os assuntos que o Bruno (Luperi, autor do remake) trouxe ao roteiro atual.
O clima nos bastidores parece ser de pura descontração pelo que o elenco publica nas redes sociais. Qual foi a situação mais engraçada que aconteceu contigo no Pantanal? E a mais tensa?
Difícil pensar numa situação mais engraçada porque, realmente, o clima nos bastidores é de muita descontração. O elenco é muito engraçado. Não teve um dia na viagem que a gente não deu muita risada. Eu diria que é tomar um banho de rio, com jacaré a meio metro de distância de você e aquilo ser a coisa mais comum do lugar. Se parar para pensar, é algo muito longe da nossa realidade. Mas, no segundo ou no terceiro dia, a gente já estava mais do que acostumado.
O que podemos esperar desse retorno de Érica? Será uma roubada ou a salvação de José Lucas?
Eu diria que vai ter muito movimento na fazenda do seu Zé Leôncio, em todos os sentidos. Muita coisa vai acontecer nesses próximos capítulos. Uma salvação na vida do Zé Lucas. A vida dele depois desse encontro com a Érica vai mudar completamente.
