Gustavo, Pedro Scooby e Vinicius são os emparedados da semana no Big Brother Brasil 22. Na noite desta terça-feira (15), um deles vai se despedir do programa e da chance de levar para casa o prêmio de R$ 1,5 milhão.
Conforme enquetes realizadas por diferentes portais da internet, incluindo GZH, Vyni é quem está mais perto da porta, com mais de 70% das intenções de votos apuradas nos levantamentos. Apesar de não possuírem relação com a votação oficial do programa, as enquetes servem como um termômetro da berlinda. E ele está quente para o lado de Vinicius.
Abaixo, GZH cita os principais pontos que devem influenciar a provável eliminação do cearense.
Prometeu e não entregou
Vyni já chegou no BBB 22 como um dos favoritos entre os anônimos da edição. Tanto é que, em menos de 24h após ter seu nome revelado pela Globo, antes mesmo da estreia do programa, o cearense bateu a marca de um milhão de seguidores no Instagram.
E não foi à toa. Já no vídeo de apresentação, Vyni demonstrou ser bem-humorado e autêntico, definindo-se como um bacharel em Direito que trabalha na internet como "influencer de baixa renda".
— Eu chego num canto e a minha cara já denuncia que eu sou pobre — justificou ele, aos risos. — Tu acha que lá, tendo festa toda semana, eu não vou me acabar? Mas, meu filho, eu só saio de lá carregado no caminhão do lixo — adiantou sobre sua participação no reality.
Sonho de mudar a realidade humilde da família — um de seus planos para o prêmio, contou, é "comprar um dente novo pra tia Cleide" —, bom humor e muita disposição para curtir o BBB: é ou não é a fórmula perfeita para fisgar o coração do Brasil? De fato, ele tinha tudo para ser um dos mais fortes no quesito simpatia do público. Só esqueceu de entrar na casa.
Vinicius entrou, sim, mas nem parece aquele que havia conquistado os espectadores antes mesmo de o programa começar. O público ficou esperando para ver o garoto humilde, engraçado, festeiro, "que não leva desaforo pra casa", que iria viver cada segundo do game como se fosse o último e fazer de tudo para conseguir comprar um dente novo pra tia Cleide, mas ele não apareceu.
Até começou bem, lá nas primeiras semanas, mas de protagonista passou rapidamente a figurante. E é assim que deve passar novamente pela porta do BBB 22 na noite desta terça, agora com bem menos expectativas sobre si.
Forçou a barra
Vyni se perdeu no personagem ao longo do confinamento. Em vez de mostrar ao público a pessoa que é, passou a investir em uma série de trejeitos, bordões planejados e piadas prontas que não convenceram nem agradaram os espectadores — nem alguns colegas de confinamento, que já começaram a olhar com estranheza para a postura adotada pelo brother, sobretudo quando o programa está ao vivo. Parece que está em uma esquete do antigo Zorra Total.
O que também não convenceu foi o excesso de tombos levados por ele. Ele cai muito, o tempo todo, e nem sempre parece natural: é como se forçasse a barra para parecer "maluquinho", como ele próprio já se definiu.
Para o público, o que pareceu é que o brother está "forçando meme". E se queria virar meme, Vyni até conseguiu, mas certamente não da forma como esperava.
Fez as alianças erradas
Apesar do ranço instaurado, Vyni está longe de ser "odiado" pelos espectadores. Mas tem gente que é, e são justamente alguns dos aliados dele — os lollipopers. Não é de se estranhar que quem se alia aos odiados em algum momento receba respingos desse ódio.
Vyni faz parte do grupo do quarto lollipop, cujos integrantes vêm sendo eliminados a cada semana por não terem conseguido conquistar a simpatia do público do programa. O cearense deve aumentar o coro de despedida dos lollipopers nesta terça, talvez com menos rejeição que alguns, mas igualmente eliminado.
Relação com Eliezer
Outro ponto que pesa contra Vinicius é sua relação com o brother Eliezer. Os dois são próximos desde o início do programa, mas a amizade começou a tomar outros rumos ao longo das semanas. Vyni nega, mas na opinião do público e dos colegas de confinamento, está apaixonado pelo amigo.
E parece mesmo, porque o brother foi transformando sua existência no jogo em um eterno "servir a Eliezer". Se apagou de tal forma que só aparece se ligado ao colega — muitas vezes, inclusive, rasgando elogios e declarações de amor a ele ou demonstrando preocupação excessiva, como se o amigo fosse alguém que necessita ser cuidado.
E afetou até seu desempenho no jogo. Exemplo disso foi o paredão em que precisou votar em dupla com o amigo e abriu mão da própria vontade — e do que ambos haviam combinado com o restante do grupo —, deixando de votar em alguém que lhe tinha como alvo e era a opção comum de seus aliados para seguir a intenção de voto aleatória de Eliezer. Ou quando pediu para ser indicado ao monstro somente para ficar ao lado de Eliezer, que já havia sido indicado.
Ou quando, nesta semana, interrompeu seu momento de desabafo pós-indicação ao paredão, aos prantos, para ir preparar o sanduíche que havia sido pedido pelo colega. Ou ainda quando, também nesta semana, pediu para que Eliezer dormisse de conchinha com ele e fingisse gostar dele "como gosta de Nati", com quem vive um romance.
O público não culpa Vinicius por isso. Afinal, ninguém tem culpa por gostar de alguém. Mas todo mundo já sacou que desse mato não sai cachorro — e que, por vezes, Eliezer parece se aproveitar do sentimento do amigo. O que os espectadores querem é livrar Vyni dessa situação pouco saudável, mesmo que para isso precisem eliminá-lo.
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