Simony relembrou, neste sábado (3), sua trajetória no Balão Mágico. Sucesso na década de 1980, o último episódio do programa foi exibido há mais de 35 anos. Em participação no Se Joga, a cantora contou sobre as experiências dessa fase de sua vida.
— Nunca me senti uma estrela. Como criança, não entedia muito bem o que estava acontecendo. Queria ser cantora, e minha mãe era minha grande inspiração. Sempre tive responsabilidade, porque eu tinha uma vida de adulta, mas era um prazer para mim estar no camarim — conta ela.
Em um papo sobre os bastidores, Simony também revelou que deu muito trabalho para os produtores. Apesar disso, sabia que tinha responsabilidade e sentia prazer em estar trabalhando.
— Fingia que estava na minha casa, eu chorava quando mudavam o cenário. Imagina eles desmontando a sua casa? — relatou.
Ela também explicou que na época em que começou a fazer o programa não sabia ler. Por isso, mantém o carinho até hoje por Castrinho e Orival Pessini, que interpretavam Cascatinha e Fofão.
— Eles que me ajudavam a decorar. Eles foram essenciais para mim! Tenho o Fofão como meu boneco até hoje, tenho ciúmes. Fui a primeira criança a conhecê-lo — afirma ela.
A artista aproveitou para dar detalhes sobre seus parceiros de trabalho, Mike, Tob e Jair Oliveira — conhecido como Jairzinho.
— O Mike é uma figura, vocês não tem noção como ele era bagunceiro, ele era terrível. O Tob sempre foi essa coisa meiga, porque ele é isso, era o mais velho, dava conselhos para a gente. O Jair é um menino muito incrível, tenho muito amor por ele e fico muito feliz em ver a família que ele tem — afirmou.
Os três colegas de Simony também falaram no programa, e aproveitaram para mandar recados à amiga.
— Muita gente deve se lembrar que quando eu fui convidado para fazer parte, a turma já tinha um sucesso absurdo. Tenho um respeito enorme pela Simony, uma admiração gigantesca, quero mandar um beijo para ela — afirmou Jairzinho.
— A vida era muito corrida para a gente, o Balão me trouxe experiências fantásticas. Crianças cantando para crianças. Algumas músicas até hoje são relevantes — destacou Mike.
— Entrei com 11 anos, passou muito tempo e muito rápido. Foi tudo muito intenso — comentou Tob.