Na estreia da seção Cadê Tu?, confira por onde anda o ator Davi Lucas, que, formado em Psicologia, se dedica hoje ao empreendedorismo.
Ele cresceu diante das câmeras, impressionando pela espontaneidade com que contracenava com Luiz Fernando Guimarães, Nicette Bruno (1933 – 2020) e Eduardo Moscovis, entre outros. Desde que estreou em novelas como o Terê, em Alma Gêmea (2005), aos nove anos, Davi Lucas emendou diversos trabalhos na TV.
Um dos mais divertidos foi na série Minha Nada Mole Vida (2006), como o Hélio, em uma inesquecível dobradinha com Luiz Fernando Guimarães. Recentemente, apareceu na reprise de Fina Estampa (2011), como René Jr. Há mais dois trabalhos do jovem ator sendo reapresentados: em Ti Ti Ti (2010), no ar no Vale a Pena Ver de Novo, interpretou Lipe. Já em Malhação – Sonhos (2014), reviveu Orelha, seu personagem na novelinha em 2012, que voltou para matar a saudade dos amigos.
Zero nostalgia
Apesar da oportunidade de rever antigos personagens, Davi, hoje com 26 anos, revela que prefere não se assistir na telinha.
— Eu não sou uma pessoa que curte muito rever trabalhos (risos). Na real, não curto nem rever vídeos que acabei de fazer, tipo Tik Tok, Reels. Porém, ter contato com estes trabalhos, hoje em dia, é uma excelente oportunidade de voltar no tempo e refletir acerca de muitas coisas que mudaram — conta.
E como mudaram. Uma das principais viradas na vida de Davi foi a opção por se afastar da vida artística. Formado em Psicologia, ele se dedica atualmente à mentoria, auxiliando pessoas que sonham em investir em um negócio próprio.
— São consultorias individuais. Meu interesse é em entregar o melhor custo-benefício possível para quem quer, de verdade, começar a construir o seu caminho de independência profissional — explica.
Davi Lucas conta que não se arrepende dessa guinada e, agora, prefere trabalhar bem longe dos holofotes.
— Foi a melhor escolha que eu fiz. Gosto muito de atuar, mas mudar de área e apostar na minha vontade de viver novos horizontes me trouxe algo que ninguém tirará de mim: independência financeira e profissional. Ter o seu negócio próprio é ter, nas suas mãos, as rédeas da sua caminhada. É ter a gestão de cada passo sob seus cuidados — diz.
Mas será que não bate aquela saudade do mundo artístico? Davi garante que não, mas nem por isso descarta voltar à carreira de ator:
— Por profissão, não. Pode ser que, em algum momento, faça algum papel, ou entre em algum projeto, mas, para ter como profissão primeira, não mais.
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