Por anos, o apresentador Pedro Bial foi a face do Big Brother Brasil no país. Nesta quinta-feira (12), ele relembrou os velhos tempos em uma conversa promovida pelo OtaLab, no UOL, que contou com a participação do ex-BBB Kleber Bambam. O primeiro vencedor do reality show questionou o jornalista sobre sua edição preferida do programa.
— No BBB 5, com Grazi Massafera e Jean Wyllys, as ruas ficavam vazias e parecia uma final de Copa do Mundo — recordou Bial.
Exibida de 10 de janeiro a 29 de março de 2005, o a quinta edição do BBB foi sucesso de audiência. Além disso, foi nessa edição que foram criadas as "estalecas", o dinheiro falso utilizado até hoje pelos brothers. Inclusive, algumas das brigas dessa edição aconteceram justamente por causa da perda de estalecas, por punições, e vontade de não compartilhá-las.
Ao mesmo tempo, se tornou uma edição memorável por causa da dupla citada pelo apresentador, cujos nomes são vistos nos jornais até hoje. Após o reality, ele seguiu carreira como político, pelo PSOL, enquanto ela se tornou uma estrela de novelas da Globo.
Bial, no entanto, acrescentou que "a edição 10 com Marcelo Dourado foi excepcional". No ar de 12 de janeiro a 30 de março de 2010, à época, o paredão entre Dicesar e Dourado foi recorde na emissora, registrando 125 milhões de votos ao longo de 24 horas. Curiosamente, também foi a primeira edição do Big Brother a consagrar um gaúcho.
Retornando após participar da quarta temporada do programa, Dourado realizou uma espécie de "jornada do anti-herói", conquistando o público após várias declarações polêmicas contra o grupo de "coloridos" do BBB 10, que o excluía dentro da casa. Uma situação similar àquela enfrentada por Babu neste ano, que terminou em quarto lugar.