Os chamados millennials, aqueles nascidos entre 1980 e metade da década de 1990, entraram na adolescência idolatrando sátiras de sucessos do cinema – como Todo Mundo em Pânico –, subgênero da comédia que perdeu força em Hollywood.
Um tentativa de reavivar esse deboche foi visto em A Babá, filme de 2017 que ganhou a sequência A Babá: Rainha da Morte agora no início de setembro. Os dois longas estão disponíveis no catálogo da Netflix – ambos são dirigidos por McG, de As Panteras: Detonando (2003) e O Exterminador do Futuro: A Salvação (2009).
Antes de assistir aos filmes, é preciso entender que os acontecimentos são tão absurdos, que o melhor a fazer é não pensar na lógica das situações, pois o espírito da produção é também tirar sarro dela própria. Este segundo filme busca amarrar pontas que ficaram soltas na história inicial.
Referências
Na trama, o nerd Cole (Judah Lewis), que presenciou um culto satânico liderado por sua babá e precisou lutar para sobreviver no primeiro longa, encontra-se traumatizado com a experiência. Seus pais querem interná-lo em uma clínica psiquiátrica, mas Cole decide fugir com sua vizinha – e paixão platônica – Melanie (Emily Alyn Lind). Na escapada, o rapaz se surpreende com atitudes da amada e logo se verá outra vez alvo de uma perseguição maligna.
Em termos de produção, a continuação melhora em seus efeitos e brinca com sangue e violência ao moldes de Quentin Tarantino. Além disso, as intervenções gráficas do filme e o roteiro fazem lembrar a aventura adolescente Scott Pilgrim Contra o Mundo, de 2010, nas situações vividas pelos vilões e por Cole. Ainda mais inusitado e divertido do que o primeiro filme, A Babá: Rainha da Morte garante boas risadas em um fim de semana entediante.
Taxista imortal com dilemas reais
Com muito mistério, a primeira temporada da série Santo Forte é uma das novidades do Globoplay. João da Cruz Forte (Vinícius de Oliveira) é um taxista que costuma ter visões ao receber o pagamento de seus passageiros que estão passando por problemas. Há cerca de 10 anos, ele teve que optar entre morrer ou ser uma espécie de imortal que precisa ajudar as pessoas. Pai de família, João luta para dar uma vida digna para sua mulher Dalva (Laila Garin) e dois filhos pré-adolescentes. Enquanto tenta esconder suas habilidades especiais, ele chama a atenção de um jornalista, Fábio (Guilherme Dellorto), disposto a revelar seu segredo.
Despedida de Hebe
A série Hebe chega ao fim nesta quinta-feira (1º), a partir das 22h55min, na RBS TV. O último capítulo mostra momentos da fase final da vida da apresentadora que marcou a TV brasileira, interpretada por Andrea Beltrão. Perto de morrer, Hebe Camargo viveu grandes momentos, como voltar a cantar, e marcou presença em programas como os de Marília Gabriela e Fausto Silva, que ressaltaram sua literalmente brilhante trajetória.