Eis que mais um Dia dos Namorados se aproxima e, com uma pandemia em curso, a melhor opção é permanecer em casa. Seja no sofá com o amado ou utilizando a tecnologia para vencer a distância, uma boa pedida para a programação da noite de 12 de junho é assistir a um filme romântico.
No streaming não faltam opções, elas até sobram. Assim, GaúchaZH preparou uma seleção especial para quem ainda está indeciso. Para os amantes de literatura ou musicais, engajados ou à beira da loucura, confira opções disponíveis e onde encontrar cada obra:
No embalo do amor
Amor, Sublime Amor (Telecine Play)
Um amor como o de Romeu e Julieta, literalmente. O clássico de 1961, adaptado de um espetáculo da Broadway, é inspirado na peça de Shakespeare. Em Nova York, os Capuleto deram lugar aos Sharks, gangue formada por imigrantes porto-riquenhos nos EUA, enquanto seus rivais Montecchios foram substituídos pelos Jets, gangue de brancos anglo-saxões. Romeu passou a ser Tony, o ex-líder dos Jets, que se apaixona por María, sua Julieta, ninguém menos que a irmã do líder dos Sharks.
Been So Long (Netflix)
Um musical de soul e funk musical, inspirado pelo espetáculo britânico de mesmo nome, Been So Long mostra uma complexa história de amor com ritmo envolvente. Na Londres contemporânea, Simone (Michaela Coel) é uma mãe solteira que luta para criar sozinha sua filha deficiente. Tudo muda quando ela se apaixona por um homem recém saído da cadeia (Arinzé Kene).
Amor com livros
Não É Mais Um Final Feliz (Globoplay)
O mundo editorial não é fácil, mas a escritora Jane (Karen Gillan) consegue alçar o sucesso após a publicação de seu primeiro romance. Uma vez no topo, no entanto, um bloqueio impede que ela escreva mais uma linha que seja. É quando seu editor percebe que Jane só consegue trabalhar quando está triste. Assim, o plano dele é tornar a vida dela miserável. A estratégia vencedora para conquistar o coração da moça, também.
A Sociedade Literária e a Torta de Casca de Batata (Netflix)
Livros tem o poder de unir pessoas? No filme de Mike Newell, inspirado na obra de Mary Ann Shaffer e Annie Barrows, a resposta é sim. No período pós-Segunda Guerra Mundial, a escritora Juliet (Lily James) mantém uma curiosa correspondência com um desconhecido, interessado em literatura como ela. Ao descobrir mais sobre a misteriosa sociedade literária da qual ele faz parte, ela decide que esta é uma história que deseja contar e parte ao seu encontro.
Amor com orgulho
Sobre Nós (Prime Video)
A dupla Thiago Cazado e Mauro Carvalho, da Maca Entretenimento, assina o filme de 2017. Na trama, Diego, um jovem cineasta, resolve escrever em um roteiro a história de amor que viveu antes de deixar tudo para trás para estudar cinema — dos bons aos maus momentos, ele recorda o relacionamento que teve com sua paixão juvenil, Matheus.
Elisa e Marcela (Netflix)
No início do século 20, duas mulheres desafiam os costumes e as leis da época para viver uma história de amor. Inspirada por uma história real, a diretora espanhola Isabel Coixet reconta como Elisa Loriga se disfarçou de homem para se casar com Marcela Ibeas, tornando a união em 1901 o primeiro casamento entre pessoas do mesmo sexo na Espanha.
Romance e luta de classes
Orgulho e Preconceito (Telecine Play)
Há mais de dois séculos, o público se encanta com a história do ódio que se transforma em amor, criada por Jane Austen. Mas, como não deixa de estar claro no filme de 2005 de Joe Wright, Orgulho e Preconceito também é uma obra sobre as dificuldades de cultivar um amor que vença as diferenças sociais. "Espera que eu me alegre com a inferioridade da sua posição?", pergunta seriamente Darcy, após um atrapalhado pedido de casamento.
A Menina do Chalé (Globoplay)
Campeã de skate decidida a abandonar as pistas, Kim (Felicity Jones) precisa de dinheiro para bancar suas contas e do pai. Sem opções, ela embarca para a Áustria e passa a cuidar do chalé de ricaços que vão para os alpes apenas em ocasiões especiais. É o suficiente para a garota conquistar o herdeiro da família, apesar de, claramente, a ideia não cair bem para a família inteira.
Coaches do amor
Hitch - O Conselheiro Amoroso (Globoplay)
Will Smith encarna um verdeiro coach do amor no filme de Andy Tennant. Cheio de boas intenções e discursos motivacionais, o conselheiro amoroso auxilia homens a conquistar o amor de suas vidas. Em sua própria pele, no entanto, Hitch sofre e se atrapalha para colocar os próprios conselhos em prática.
Amor a Toda Prova (HBO Go)
Louco, Estúpido Amor: eis o título original do longa de Glenn Ficarra e John Requa. É um pouco como o sentimento é visto por Jacob (Ryan Gosling), o pegador boa pinta que tenta ensinar a arte da conquista para o recém-divorciado Cal (Steve Carell). Apesar de ser um professor eficiente, ele logo descobre que seus métodos não são o suficiente para evitar o louco e estúpido amor.
Loucos de amor
Melhor é Impossível (HBO Go)
Jack Nicholson não é uma boa pessoa no longa de James L. Brooks. Racista e homofóbico, o personagem não faz questão de fazer amigos. Escritor com um caso sério de transtorno obsessivo compulsivo (TOC), ele consegue encantar a garçonete de sua lanchonete preferida (Helen Hunt). "Você me faz querer ser melhor", ele confessa, como todo bom homem apaixonado.
O Lado Bom da Vida (Telecine Play)
O importante da loucura, assim como o amor, é ela ser correspondida. O longa de David O. Russell, inspirado pelo livro de Matthew Quick, mostra a jornada de Pat (Bradley Cooper) para recomeçar sua vida como um "homem melhor", após um colapso nervoso. No seus planos, o grande objetivo é reconquistar sua ex-esposa. Antes de reencontrá-la, contudo, a emocionalmente instável Tiffany (Jennifer Lawrence) cruza seu caminho e muda suas ideias.