Dez anos após o fim da sexta e última temporada de The L Word, seremos novamente transportados para Los Angeles com a sequência The L Word: Generation Q, que estreou na noite deste domingo (8) nos Estados Unidos. O seriado foi a primeira produção da televisão norte-americana a retratar, com protagonismo, a história de um grupo de amigas lésbicas.
A versão original da série foi exibida entre 2004 e 2009 e marcou uma geração. Ao acompanhar, com naturalidade, a rotina de amigas lésbicas e bissexuais bem-sucedidas, divertidas e com seus dramas pessoais, o seriado foi inspirador para muitas mulheres que, na época, eram carentes dessa representatividade na televisão.
Dos personagens principais que formaram o alicerce de The L Word, apenas três retornam de forma fixa para o novo seriado: Bette Porter (Jennifer Beals), Alice Pieszecki (Leisha Hailey) e Shane McCutcheon (Katherine Moennig). Elas continuam vivendo em Los Angeles e se juntaram a um novo grupo de personagens, promovendo um grande encontro de gerações e diferentes perspectivas de mundo uma década depois.
Os rostos conhecidos
A antiga história envolvia mais de 10 personagens, a maioria mulheres, que tinham o bar e café The Planet como ponto de encontro. No novo seriado, Alice está consolidada como apresentadora de um programa de televisão, Shane foi transformada em uma celebridade no mundo dos cabeleireiros e Bette se aventura na política como candidata à presidente da Câmara de Los Angeles.
Além de promover o reencontro das três, The L Word: Generation Q irá mostrar o paradeiro de algumas personagens da primeira versão do seriado. A expectativa é que, ao longo dos episódios, outras intérpretes da série original surjam em participações especiais. Uma das aparições confirmadas é a de Carmen, ex-namorada de Shane, vivida pela atriz Sarah Shahi.
As atrizes Leisha Hailey, Katherine Moenning e Jennifer Beals também são responsáveis pela produção executiva da continuação da série, juntamente com Ilene Chaiken, criadora da primeira versão.
Os novos rostos
A ideia do retorno de The L Word é promover um encontro de gerações distintas para mostrar as evoluções — ou não — dos temas relacionados à homossexualidade. Na lista dos novos personagens, estão a relações públicas Dani Nùñez (Arienne Mandi), o professor Micah Lee (Leo Sheng), a produtora de TV Sophie Suarez (Rosanny Zayas) e a corretora Gigi Ghorbani (Sepideh Moafi).
Do novo elenco, talvez o rosto mais conhecido será o da atriz Jacqueline Toboni. Na série Grimm, que terminou em 2017 após seis temporadas, a artista era a matadora de monstros Trubel. Em Generation Q, ela vive a jovem Sarah Finley, que enfrentará dificuldades com a família e sua educação religiosa ao tentar se assumir como homossexual.
A geração queer
Para ilustrar o encontro dos antigos e dos novos personagens, a frase Generation Q foi acoplada ao nome da nova série para fazer uma referência à comunidade queer, caracterizada pela letra "Q" da sigla LGBTQ+, colocando em evidência a fluidez sexual dessa nova geração que não se importa mais com rótulos e gêneros definidos. E afirmar, de uma vez por todas, que todos somos iguais.
Além disso, os fãs podem ficar tranquilos: o fio condutor da produção será o mesmo de antes, com as aventuras no amor, os corações partidos, o sexo, os obstáculos e os sucesso da vida permeando a rotina das personagens.
Por enquanto, ainda não há data de estreia de The L Word: Generation Q no Brasil. Para o GaúchaZH, a assessoria da Warner, canal que exibiu a primeira versão da série no Brasil nos anos 2000, afirmou que ainda não sabe se a emissora irá transmitir o novo seriado no Brasil.
Enquanto isso, você pode matar a saudade dos personagens com as seis temporadas da série original disponíveis no Globoplay.
Assista ao trailer de The L Word: Generation Q: