The Big Bang Theory se despede da TV após 12 temporadas nesta quinta-feira (16), com a exibição do episódio final nos Estados Unidos. Os fãs brasileiros ainda vão ter que esperar até 2 de junho, quando o capítulo será transmitido pela Warner na televisão por assinatura.
Criada por Chuck Lorre e Bill Prady, a sitcom foi lançada em setembro de 2007, com um argumento relativamente simples: de um lado, quatro amigos nerds e geniais, mas sem nenhuma habilidade social; do outro, a vizinha normal, mas linda — uma garçonete aspirante a atriz, que tem dificuldade em compreender os gostos do quarteto geek.
As aventuras dos cinco (o elenco regular cresceria, com o passar dos anos), entretanto, conquistaram o público, tornando o seriado uma das comédias mais assistidas nos Estados Unidos e os atores alguns dos mais bem pagos da televisão, com inúmeras indicações no Emmy Awards e Globo de Ouro.
Às vésperas do desfecho desta história, GaúchaZH relembra cinco fatos icônicos que marcaram a trajetória de The Big Bang Theory.
1. Elenco original aceitou receber menos para dar aumento para colegas
Não é só na telinha que os protagonistas de Big Bang são grandes amigos. Em 2017, o quinteto original, composto por Jim Parsons (Sheldon), Johnny Galecki (Leonard), Kaley Cuoco (Penny), Simon Helberg (Howard) e Kunal Nayyar (Raj), aceitou salários menores para que Melissa Rauch (Bernadette) e Mayim Bialik (Amy) recebessem um aumento.
Verdade seja dita: os atores ganhavam, então, cerca de US$ 1 milhão por episódio — valor que foi reduzido em cerca de US$ 100 mil. Os US$ 500 mil que restaram por capítulo foram divididos entre Melissa e Mayim, que passaram a receber em torno de US$ 450 mil.
2. Uma das séries mais assistidas na televisão norte-americana
Diferentemente da maioria das produções que se estendem por muitas temporadas, os episódios derradeiros de Big Bang chegam com uma audiência considerável na televisão. A última temporada teve quase 19 milhões de telespectadores por episódio, não muito longe do auge durante a nona temporada, que alcançou os 20,4 milhões. Com um início tranquilo, desde 2011 o público da série supera os 15 milhões de telespectadores por capítulo.
3. E a comédia mais longa também
Nesta quinta-feira (16), a produção apresenta seu 279º episódio, consolidando-se como a série de comédia mais longeva da história da televisão. O recorde foi quebrado ainda em março, quando a equipe comemorou o capítulo de número 276. A marca anterior era de Cheers, sitcom dos anos 1980, que teve 275 episódios.
4. De Stephen Hawking a Stan Lee, grandes convidados passaram pela produção
Gênios por si só, os nerds de Big Bang tiveram a oportunidade de conhecer outros grandes nomes da atualidade durante os últimos 12 anos. De Stan Lee ao físico britânico Stephen Hawking, muitas personalidades ilustres passaram pela série. Para citar algumas: Bill Gates, criador da Microsoft; Leonard Nimoy, o eterno Spock; Christopher LLoyd, direto de De Volta para o Futuro; os astros de Star Wars Mark Hamill e Carrie Fisher; o rosto da ciência Neil deGrasse Tyson e o inventor Elon Musk, entre tantos outros.
5. A juventude de Sheldon Cooper garantiu um spin-off
A despedida nesta quinta, contudo, não é completa. Lançado em 2017, o spin-off Young Sheldon acompanha os primeiros passos do protagonista de Big Bang. Na série derivada, Iain Armitage vive o pequeno gênio da física em sua aventura na escola e na vida familiar no Texas. A narração fica a cargo de Jim Parsons, intérprete do físico na produção original. Renovado até 2021, o seriado tem quatro temporadas garantidas.