Aminata Diallo tinha apenas 11 anos quando foi arrancada de sua tribo, na África Ocidental, e obrigada a atravessar o oceano Atlântico para começar uma nova vida na suposta “terra dos justos e da liberdade”: a América do Norte, ainda ocupada pelos britânicos. Aminata, porém, ali desembarcou na condição de escrava.
Essa história, fictícia, que tem início nos anos 1750, é contada em Meu Nome é Liberdade, minissérie em seis episódios que estreia nesta sexta-feira (18) na RBS TV, às 22h55min, logo após o Big Brother Brasil. A produção tem lançamento também no Globoplay, a plataforma de streaming da Globo.
A jovem escrava promete a si mesmo retornar à terra natal e cresce alimentando seu sonho em meio à descoberta do amor e à formação de uma família. Como pano de fundo histório da narrativa, está a luta dos norte-americanos pela independência.
Coprodução sul-africana e canadense, Meu Nome é Liberdade foi ao ar originalmente em 2015, nos EUA e no Canadá. A produção é baseada no livro homônimo de Lawrence Hill, que usou como referência o documento da coroa britânica conhecido como Livro dos Negros (Book of Negroes, título original do romance), que lista nomes e descreve mais de 3 mil escravos que auxiliaram o exército inglês durante a Revolução Americana – e que, em troca, ganharam a liberdade após o conflito.
No elenco estão nomes como Louis Gossett Jr., Cuba Gooding Jr., Aunjanue Ellis, Lyriq Bent, Ben Chaplin, Allan Hawko e Jane Alexander. Para a versão nacional, a Globo escalou como dubladores, entre outros atores, Sheron Menezzes e Ailton Graça para dar voz aos personagens principais.