Felicidade define a atual fase de João Côrtes no Popstar. Depois de liderar o ranking na semana passada, ele está imune e não receberá notas em sua próxima apresentação. Pra completar, ainda terá a chance de tocar ao lado da família, formada por músicos profissionais. Quer coisa melhor que isso? Em entrevista ao Diário Gaúcho, ele fala sobre os desafios do programa.
Tu trouxeste um repertório bem diversificado desde o primeiro programa, passando por Michael Jackson, Cazuza, Tim Maia e Pharrell. Isto reflete o teu gosto pessoal? Também és eclético nas músicas que gostas de ouvir?
Com certeza. Eu sou muito eclético no meu gosto musical, aprecio todo tipo de estilo. Eu cresci cercado de todo tipo de música, de todos os temas, raízes e ritmos. E sempre gostei de cantar e dançar junto a todos eles. Acredito que cada um deles me agrega de maneira diferente, mas o importante é a diversidade. Essa riqueza cultural é essencial pra mim.
O fato de vires de uma família tão ligada à música te ajuda ou atrapalha? Há uma cobrança maior em casa para que faças sempre o melhor nas apresentações?
Acho que é uma mistura saudável dos dois. Me ajuda muitíssimo e faz toda a diferença vir de uma família musical. Eu realmente não estaria onde estou se não fosse por eles e, ao mesmo tempo, sei que eles têm um ouvido apurado e vão reparar nos detalhes. Mas isso só me ajuda, e me faz querer ser sempre melhor, continuar me desafiando e aumentando o nível das performances.
O que o público tem achado das tuas apresentações? Como tem sido a receptividade de quem acompanha o Popstar?
Tem sido incrível! Nunca imaginei que esse meu lado musical pudesse agradar tanto! A resposta nas redes sociais, dos amigos, e nas ruas, é linda. Todos têm elogiado muito as minhas apresentações, têm elogiado minha voz, me pedido para cantar músicas... É emocionante! Esse apoio do público é maravilhoso e importantíssimo. Eu faço para o público, e enquanto eles estiverem se divertindo e se alegrando, eu estou mais que satisfeito!
Tu esperavas conquistar a liderança na última apresentação?
Não esperava! Foi uma surpresa linda! Não imaginava, até porque eu nunca penso nisso. Meu foco sempre está em dar o meu melhor, em me superar, em me divertir e conseguir passar a melhor energia possível. O que vier depois, é lucro.
O que podemos esperar da tua apresentação no próximo domingo? Vais mesmo levar a família toda pro palco, como a Taís Araújo sugeriu?
Vou sim levar a família! Vou cantar Somewhere Over the Rainbow, ao lado da minha avó, meu avô no piano, meu pai e meu padrinho no saxofone. Vai ser emoção pura.
Sem a pressão das notas, vai ser um domingo tranquilo pra ti, né?
Com certeza! Vai ser um domingo de "descanso". Ainda mais porque vou ter a oportunidade de levar a minha família para tocar comigo! Isso é o melhor presente de todos! Estou muito feliz.
Teve algum (ou alguns) jurado que te deixou de pernas bambas, por ser um grande ídolo?
Sem dúvidas. Todos os domingos eu conheço alguém que admiro muito. É sempre uma adrenalina cantar na frente de seus ídolos. Esse último domingo eu conheci o Jorge Vercilo, de quem sou muito fã faz tempo. Me ouviu cantar e me elogiou. Foi um momento incrível.
E a pergunta que não quer calar: João Côrtes, hoje, se considera mais cantor ou ator?
Acho que estou num equilíbrio interessante entre os dois. Nesse momento específico, o lado cantor está tomando um espaço maior, obviamente... Mas eu sempre fui e sempre serei ator. A ideia é conseguir sempre levar os dois juntos