Admitir que assistia ao Zorra Total, há três anos, não era algo usual e tampouco soava bem. O programa, que permaneceu na grade da Globo por 16 anos, tinha um humor raso, pautado por personagens esquisitos que tentavam justificar as suas existências com exageros e bordões. Em 2015, a figura mudou. Dizer, em uma roda de amigos, que viu um esquete do Zorra pode servir de gancho para uma boa discussão.
Compartilhar nas redes sociais uma cena engraçada do programa, é garantia de likes. Graças à dupla Maurício Farias e Marcius Melhem, respectivamente diretor e supervisor de texto, o humorístico marcha em sentido oposto ao qual seguia. É atento aos fatos do cotidiano, dialoga com o dia a dia do telespectador, e reflete sobre os casos complexos do cenário político sem medo de colocar o dedo na ferida.
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Estadão Conteúdo