Os episódios da terceira temporada de Black mirror apresentam uma distopia futurista sombria, na qual a humanidade convive com os benefícios e, sobretudo, os aspectos perversos da tecnologia – da qual se tornou refém
1) Obsessão por likes
Em Queda livre, as pessoas avaliam e são avaliadas o tempo todo por suas postagens e atitudes. As melhores notas dão direito a benefícios – é como se a quantidade de likes determinasse o status. A protagonista encara o processo com destrutiva obsessão por likes.
Cotação: 4/5
2) Memórias dolorosas
Rapaz aceita ser cobaia de revolucionário game de realidade aumentada. Em Versão de testes, o jogo o faz encarar suas fobias e suas piores lembranças. O excesso de viradas finais compromete a trama.
Cotação: 2/5
Leia também
"Black mirror" retoma proposta narrativa de "Além da imaginação"
Bob Dylan rompe silêncio sobre o Nobel em jornal britânico
Série "The Crown", da Netflix, retrata o reinado de Elizabeth II
3) Viciados em pornô
Um futuro aqui e agora e, por isso, crível e assustador: em Manda quem pode, dois viciados em pornografia online são chantageados por hackers. Aqui, a supresa do roteiro tem impacto.
Cotação: 5/5
4) Viagem no tempo
Episódio mais solar da temporada – e o de narrativa mais complexa –, San Junipero explora temas como tempo e espaço, morte e velhice. Duas garotas que se apaixonam precisam decidir o destino da relação amorosa e das próprias vidas – com ajuda da tecnologia.
Cotação: 3/5
5) Seleção inatural
Em Engenharia reversa, militares enfrentam inimigos com a aparência de zumbis. Um soldado descobre acidentalmente que a realidade pode ser menos maniqueísta do que parece, mas não menos cruel.
Cotação: 4/5
6) Morte controlada
-Odiados pela nação reflete sobre os julgamentos sumários do mundo virtual e os programas de vigilância dos governos. Pessoas execradas nas redes sociais são misteriosamente eliminadas por pequenos drones em forma de abelhas.
Cotação: 3/5
