Liberdade, Liberdade acerta ao falar de temas muito atuais mesmo sendo uma trama ambientada no século 19. É mais uma novela da faixa das 23h da Globo que consegue diferenciar-se das demais pela qualidade de roteiro, elenco e direção. É literalmente uma história "para adultos". A produção utiliza-se do horário avançado para abordar até temas tabu – como o casal gay vivido por Caio Blat e Ricardo Pereira que deverá protagonizar, nos próximos capítulos, as primeiras cenas de sexo entre homens em um folhetim global. Dois outros temas também vem sendo bem explorados e retratam o Brasil de hoje: a corrupção e o feminismo. Joaquina, em excelente atuação de Andreia Horta, é destemida e luta por ideais de igualdade. Subvertendo as convenções sociais da época, a mocinha é uma representação da mulher contemporânea.
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Nasce uma grande rivalidade
Marcelo Adnet e Fábio Porchat começaram a gravar, na semana que passou, os primeiros pilotos de seus futuros talk-shows, na Globo e na Record, respectivamente. Ambos devem estrear em agosto, mas só a atração de Porchat, ainda sem nome, já tem data definida: dia 22. A de Adnet tem o título provisório de Adnight. Os dois devem fazer programas no estilo do que Jimmy Fallon faz em The tonight show, exibido no Brasil pelo GNT.
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O MELHOR DA SEMANA
Colocar a vilã Soraya Montenegro (Itatí Cantoral), de Maria do bairro, no vídeo promocional de Orange is the new black, foi mais uma grande sacada da Netflix. Aliás, a quarta temporada da série está mexendo com as emoções do público por ter o roteiro mais sombrio de todos.
O PIOR DA SEMANA
O Profissão repórter destaca-se por mostrar histórias com profundidade, mas, na quarta passada, ao propor a pauta sobre transformações vivenciadas por LGBTs, o programa ficou devendo. Os casos foram apresentados superficialmente. Faltou contextualização com especialistas.