Em clima descontraído que marca sua carreira, Maria Beltrão comanda debates que misturam jornalismo e entretenimento nas tardes da GloboNews. Pensando em se aproximar ainda mais do telespectador, o programa ganhará nesta segunda-feira um novo cenário que permite mais interatividade.
– Queremos o público ainda mais perto. A nossa conversa vai ficar mais íntima – adianta Maria em entrevista a ZH por telefone.
Além da substituição do sofá e das poltronas por mesas modulares, que podem aumentar ou diminuir conforme o número de convidados, o estúdio ganhará três telões. Em um deles, ficarão aparecendo os repórteres que aguardam para falar com a apresentadora. Em outro, uma tela interativa terá um mosaico com as interações do público via Twitter, Instagram, blog e nossa Central de Atendimento ao Telespectador (CAT).
– Só na minha mão, serão três tablets para coordenar isso. Estou enlouquecendo já (risos). Tudo isso, fará com que o programa seja ainda mais dinâmico. Essa reformulação vem para se adequar a velocidade das redes sociais. Não teremos filtro, apenas para palavrões. Estaremos colocando nossa cara a tapa todos os dias – adianta a apresentadora, que comando o programa há oito anos.
O clima descontraído com que ela conduz o jornal continua como marca registrada do programa. Com a nova cenografia, os bastidores do Estúdio i serão ainda mais privilegiados e Maria Beltrão poderá improvisar ainda mais. Seis câmeras, incluindo uma grua e duas câmeras-robô, permitirão que o público tenha uma visão 360 graus do estúdio, sob todos os ângulos. Uma das grandes novidades é a possibilidade de a atração ter plateia.
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Em tempos de crise política, Maria garante que a linha editorial seguirá a mesma. Os assuntos quentes do dia sendo abordados de maneira mais informal e misturados com temas mais leves. Para tanto, o time de comentaristas fixos, que inclui Artur Xexéo (cultura), Cristiana Lôbo (política), Flávia Oliveira (economia), Ronaldo Lemos (tecnologia) e Renato Galeno (internacional), será mantido.
– Meu trabalho é ancorar o programa, tento passar o máximo de informação possível sem opinar. Não sou comentarista, nem analista e especialista. Minha opinião pouco importa ali. Os comentaristas tem o embasamento para fazer as análises. Posso fazer o advogado do diabo ao questioná-los – argumenta Maria.
Mesmo com toda a segurança de quem está no jornalismo há quase 20 anos, fazer um programa diário ainda mexe com a jornalista.
– Sou preocupada por natureza. Acordo e começo a me inteirar das notícias do dia. Tento me informar ao máximo, me comunico com os comentaristas e pesquiso muito. Me preparo à beça para relaxar na hora em que o programa entrar no ar – explica.
Estúdio i
De segunda a sexta-feira, às 14h.
GloboNews