Uma reflexão sobre família e drogas
No início, era um projeto da dupla George Moura e José Goldenberg para José Luiz Villamarim dirigir. Após o sucesso da parceria em O Rebu, de 2014, os dois roteiristas buscavam uma nova história. E desta vez, com as drogas como pano de fundo, surgiu Onde Está Meu Coração, série que estreia hoje na Tela Quente, após o BBB 21. Na madrugada desta segunda para terça-feira, todos os 10 capítulos poderão ser vistos no Globoplay.
A série foi apresentada ao mercado do Festival de Berlim. Estava apontada para estrear em 2020, mas aí veio a pandemia e o mundo parou. Um ano inteiro de espera e Luisa Lima, que assina a direção artística, teve momentos de ansiedade querendo mudar algumas partes, mas se segurou. A trama conta a história de uma médica, Amanda (Leticia Colin), que exige muito de si mesma, gosta de experimentar coisas novas com o marido. Ele mantém o controle sobre si mesmo, ela se torna dependente. E tudo se passa em São Paulo.
Realidade
O foco em Onde Está Meu Coração é a família. Pai e mãe divergem quanto ao tratamento que deve ser dado a Amanda. O pai é interpretado por Fábio Assunção, que, todo mundo sabe, teve problemas com drogas na vida. Apesar disso, ele aceitou o desafio.
— Fábio é um ator visceral, gigante, que se entregou sem qualquer entrave nessa representação. Quando ele entrava no set, a gente se olhava e falava o mínimo, muitas vezes nos emocionávamos nos primeiros instantes do ensaio, sentindo muita sintonia e compartilhando as sutilezas do que estava em jogo em cada cena — elogia Moura.
Luísa enfatiza o propósito do trabalho.
— Nosso foco não é a droga, mas as fragilidades humanas e sociais. O roteiro propõe um foco no tratamento e é preciso empatia. Ninguém escolhe ser viciado.
É preciso encarar o problema, com o comprometimento de todas as esferas da sociedade – finaliza a diretora.
Namorados em pé de guerra
Uma das comédias mais bem comentadas dos últimos anos, Podres de Ricos é destaque hoje no canal pago Telecine Premium, às 22h. Com direção de Jon M. Chu (de Ela Dança, Eu Danço 2), Rachel (Constance Wu) e Nick (Henry Golding) são um jovem casal de namorados que vive em Nova York.
Tudo vai bem até que Nick convida a professora de economia para o casamento de seu melhor amigo em Singapura. Logo, Rachel descobre que o amado omitiu ser herdeiro de uma das famílias mais ricas do país, colocando-a em uma série de situações inusitadas. A produção foi indicada a dois Globos de Ouro, incluindo o de melhor filme de comédia ou musical.
Parabéns, Barretão
Considerado um dos maiores realizadores do cinema nacional, Luiz Carlos Barreto, o Barretão, completa 93 anos no dia 20 de maio. Para homenageá-lo, o Canal Brasil exibe, a partir de hoje, uma mostra com oito títulos de sua carreira, sempre às segundas e terças-feiras, a partir das 20h. A programação começa com o clássico Terra em Transe (1967), de Glauber Rocha, filme em que Barreto atuou como fotógrafo e revolucionou a estética do Cinema Novo.
Reabertura do Instituto Ling
Reabre hoje, no Instituto Ling, a exposição Decupagem, da artista plástica mineira Iole de Freitas. Em ordem cronológica, a mostra reúne 29 obras e 90 documentos que refazem o percurso artístico de Iole em mais de 40 anos de atuação. A curadoria é de João Bandeira
A visitação ocorre presencialmente, na Rua João Caetano, 440, mediante agendamento pelo site institutoling.org.br. Há opções de visitas sem mediação, de segunda a quinta, das 14h às 19h, e com mediação, nas sextas, às 16h30min e às 18h30min, e nos sábados, a partir do dia 15 de maio, às 15h, 16h30min e 18h30min.
75 Anos da Aliança Francesa em Porto Alegre
Está em cartaz, no Memorial do Rio Grande do Sul (Av. Sete de Setembro, 1.020), a exposição 75 Anos da Aliança Francesa em Porto Alegre, que reúne imagens, documentos e depoimentos que marcaram a história da instituição na Capital. A curadoria é do professor de História da Arte José Francisco Alves. A visitação pode ser realizada de segunda a sexta, das 10h às 17h, até o dia 25 de junho. A entrada é gratuita.