A nova supersérie da Globo, Os Dias Eram Assim, relembra um período bem recente da nossa história, mas que parece tão distante, a julgar pela falta de liberdade e autonomia dos brasileiros na época. Era proibido se manifestar contra o governo ditatorial que imperava no Brasil, e talvez justamente por isso tantos jovens tenham se rebelado, pagando um preço alto por isso.
Em meio ao caos, nasceu um grande amor. Alice (Sophie Charlotte) e Renato (Renato Góes) se conheceram no meio de uma manifestação popular, trocaram o primeiro beijo entre estrondos de bombas, tiveram a primeira noite enquanto uma forte tempestade caía lá fora. Tudo muito intenso, forte e conflituoso. E talvez seja justamente esse clima de repressão a fagulha que faltava para acender essa paixão proibida.
Amor x ódio
As histórias de amor que sobrevivem ao ódio entre as famílias não são novidade. Como na clássica história de Romeu e Julieta, de Shakespeare, Renato e Alice precisam enfrentar a oposição dos pais, tudo isso entremeado pela Ditadura que prevalecia na década de 1970. Não era fácil amar, lutar ou simplesmente viver naquela época. Ainda bem algumas obras da teledramaturgia estão aí para lembrar que Os Dias Eram Assim.