Em sua estreia solo no Planeta Atlântida, Anitta fez, na virada de sábado para domingo, um resumo da evolução de sua carreira no palco principal do festival: cada vez menos funk carioca, cada vez mais pop internacional. A carioca de 23 anos cantou praticamente todos os hits de sua carreira, num passeio por gêneros – "eu comecei no funk, hoje canto sertanejo, pop, o cacete!".
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A antepenúltimo apresentação da noite no palco principal começou com Não Para, que deu a batida do que viria dali em diante: coreografias dignas de show internacional, figurino e telão combinando na temática animal print e presença de palco impressionante daquela que talvez seja a maior artista pop do Brasil na atualidade.
Depois de enfileirar Ginza (parceria com J Balvin), Bang e Deixa Ele Sofrer, a carioca chamou Projota para o palco para cantar Cobertor. O clima romântico teve sequência com Zen, que precedeu o novo sucesso da cantora: Loka, parceria com Simone e Simaria. Foi a deixa para a cantora fazer um breve discurso feminista:
– Hoje em dia eu posso fazer o que quiser, beijar quem eu quiser – disse, dirigindo-se às meninas da plateia, para depois concluir: – E sei que os meninos respeitam isso!
A partir daí, a cantora fez uma espécie de cronologia em reverse e voltou ao início de sua carreira, quando ainda tinha o MC à frente de seu nome. Emendou Essa Mina é Louca e Sim ou Não antes de soltar sua clássica frase:
– Vocês acharam que eu não ia rebolar minha bunda hoje?
Na sequência, veio Movimento da Sanfoninha, já tradicional em seus shows. Uma prévia das duas últimas, talvez seus mais famosos hits, Show das Poderosas e Blá-blá-blá.