Um dos grandes expoentes do rock nacional dos últimos 30 anos, o Capital Inicial subiu no palco do Planeta Atlântida à 1h30min do segundo dia de festival para fazer valer sua história: embalada por seus principais hits, levantou o público e fez do penúltimo show do evento uma celebração ao gênero.
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Com um repertório composto por 15 músicas, a banda passeou por sua carreira e por momentos importantes do rock nacional, principalmente de Brasília – cidade de onde Dinho Ouro Preto e seus companheiros saíram. O show começou com Depois da Meia Noite, música do disco Das Kapital, de 2010. Na sequência, a clássica Independência deu início à lista de hits mais antigos.
Quatro Vezes Você foi cantada em uníssono por um público que parece amar a banda para sempre. Olhos Vermelhos, À Sua Maneira e Fátima, outros hits que vieram na sequência, passaram impressão parecida.
Antes de Que País é Esse?, pilar do rock nacional, Dinho Ouro Preto – um show à parte, devido à empolgação e à sintonia com o público, que surpreendentemente abraça de forma fanática uma banda de rock – aproveitou para fazer discurso político:
– Ainda que tenha sido composta há mais de 30 anos, essa música continua atual! – falou, antes de criticar os governantes de Brasília, sua terra natal, e o cenário político nacional.
Um show que seguiu esse roteiro não poderia acabar de outra forma: Natasha, talvez o maior sucesso da carreira do Capital Inicial, e Primeiros Erros foram cantados a plenos pulmões pelo público, que parece ter fôlego para mais uma semana de festival.