O ano mal começou, mas já estamos na expectativa pelas próximas novelas, que começam a estrear entre março e abril. Enquanto isso, o jeito é se acostumar com o ritmo arrastado das tramas atuais. É a famosa "barriga", o momento em que pouca coisa acontece e a história não evolui como o telespectador gostaria.
Das três novelas que estão no ar, "Sol Nascente" é a que está em pior situação. Mario (Bruno Gagliasso) anda em círculos nas investigações sobre César (Rafael Cardoso), o vilão trama contra o rival, Alice (Giovanna Antonelli) briga com o amado por causa do ex... E só.
"Rock Story" tem uma história bacana, mas o rock mesmo fica só no título. O ritmo da trama seria mais o de uma música lenta, com poucas reviravoltas. O drama de Júlia (Nathalia Dill) não evolui, as brigas de Léo Régis (Rafael Vitti) e Gui Santiago (Vladimir Brichta) ficaram repetitivas e, até agora, a banda encabeçada por Zac (Nicolas Prattes) fica apenas nos ensaios. Talvez seria interessante se a gêmea má de Júlia, Lorena, viesse para o Brasil e parasse de interagir apenas virtualmente.
O que não faltam em "A Lei do Amor" são acontecimentos bombásticos. Tem flagra, traição, tentativa de assassinato, barracos familiares... Mas nem assim a trama emplacou, tanto que um terço do elenco já foi descartado, em uma vã tentativa de acelerar as histórias principais.
Como a maioria das coisas no Brasil, o ano para os noveleiros só deve começar depois do Carnaval.