Mark David Chapman, o assassino do beatle John Lennon, teve sua liberdade condicional negada pela nona vez, informaram as autoridades penitenciárias do estado de Nova York nesta segunda-feira. A negação acontece dois anos depois de seu último pedido. Mark Chapman, de 61 anos, foi condenado a uma pena de entre 20 anos e prisão perpétua em 1981, por ter matado a tiros Lennon, na época já em carreira solo. O crime ocorreu quando o ex-beatle chegava em seu apartamento na região do Upper West Side, em Manhattan, no dia 8 de dezembro de 1980.
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Em uma nota divulgada, a Junta de Liberdade Condicional do Estado de Nova York apontou que a evolução de Chapman, um fã obcecado dos Beatles, dentro da prisão não pode eclipsar a gravidade do crime.
"Acreditamos que sua liberdade seria incompatível com o bem-estar da sociedade e um menosprezo à seriedade do crime", afirmou a decisão da Junta.
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A Junta reconheceu em sua decisão o fato de que Chapman aceitou sua responsabilidade pelo crime, seus esforços de reabilitação e o fato de ter se educado na prisão e o trabalho administrativo que realiza na mesma.
Chapman já cumpriu 35 anos em uma prisão de alta segurança em Wende, ao norte do estado de Nova York. O detento assassinou o músico britânico em 8 de dezembro de 1980 na porta do prédio onde o ex-beatle morava, o edifício Dakota, em frente ao Central Park de Nova York, um crime pelo que foi condenado a uma pena de entre 20 anos e prisão perpétua e pelo qual se declarou culpado em 1981.
Desde que cumpriu a pena mínima, Chapman já teve nove oportunidades (uma a cada dois anos) de pedir a liberdade condicional, algo que tenta desde dezembro de 2000 e que, até agora, sempre lhe foi negado.
Lennon estaria com 75 anos hoje, se Chapman não tivesse disparado os tiros contra o cantor.