Daniel Feix
Três tempos (2005) é o título do magnífico filme no qual Hou Hsiao-hsien abordou os relacionamentos através das décadas. Outro mestre chinês, Jia Zhang-ke também dividiu seu novo longa em três atos, cada um situado em um período diferente. Mas As montanhas se separam, estreia desta semana nos cinemas (em Porto Alegre, no Guion Center), aborda o amor apenas como pretexto para falar da materialização das relações humanas como um todo. E, como se trata de Zhang-ke (O mundo, Em busca da vida, Um toque de pecado), de perda da identidade nesse contexto.
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