Mortes, conspirações, paisagens de tirar o fôlego, diálogos afiados e mistérios. Game of Thrones, série da HBO que é fenômeno de audiência e de público, finalmente está de volta. Há meses, na empolgante reta final do quinto ano, várias questões ficaram abertas. Na estreia da sexta temporada, que é uma incógnita para todos os fãs da série, algumas foram respondidas.
Sansa e Theon, por exemplo, que haviam saltado da muralha de Winterfell, sobreviveram à queda. Não apenas isso, ganharam a companhia de Brienne e Podrick. Ver a guerreira de Tarth matar os serviçais de Ramsay Bolton certamente foi um dos melhores momentos da season premiere.
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Desde a morte de Eddard Stark, Sansa se tornou uma de minhas personagens favoritas, e torço muito para ver ela em posição de destaque no final da série. Não sei qual o caminho que ela deverá percorrer para isso. Há muitas peças no tabuleiro, e a adição de Dorne não parece das melhores.
A trama de Jaime, das Serpentes de Areia e do reino mais ao sul foi, sem sombra de dúvidas, a pior da quinta temporada. Nem Ilaria ou tampouco as três filhas de Oberyn têm carisma suficiente para que torçamos por elas. Mesmo sendo uma das surpresas deste início de ano, as mortes do príncipe Doran e de Trystane Martell não despertaram sentimento algum. Do filho, pouco tivemos. Do pai, somente momentos entediantes.
É mais um reino contra a Coroa, que, veja bem, está completamente enfraquecida. O rei Tommen, menino sem iniciativa alguma, deixou que fanáticos religiosos ditassem as regras e nada faz além de sofrer. Sabem o que pode ser pior do que Joffrey? Teocracia. O caminho da vergonha percorrido por Cersei é uma pequena amostra do que os cidadãos de bem de Porto Real são capazes.
Se a situação não está bem na capital dos Sete Reinos, talvez esteja pior em Meeren. Só não entendo por que, num momento tão difícil, foi dado o rumo que deram para Daenerys. Está certo que sua jornada deve fortalecê-la, assim como sempre foi. Todavia, gostaria que ela voltasse logo com Drogon, soltasse seus outros dois dragões, e avançasse sua trama.
Outro enredo que tenho ressalvas é o de Arya. É uma das personagens mais queridas pelo público. Certamente nos dará muitas alegrias ao ser ninguém - parece contraditório, não? -, mas o seu treinamento está um tanto chato.
Por último, o maior mistério da série. Vamos dar tchau ao João das Neves? Pois é, eu ainda tenho esperanças de ver a Sacerdotisa Vermelha fazer com que ele retorne do além. Ele está morto, sim. Entretanto, seu corpo ainda não foi enterrado e a cena final de Melisandre foi assustadora. Ver a aparência real dela, mais uma demonstração do alcance de sua magia, foi chocante. Certamente foi a maior surpresa do episódio e uma daquelas cenas que ficará gravada na memória.
O jogo continua e está cada vez melhor. Stannis realmente morreu? Como está Bran Stark? Os Tyrell vão se vingar como? Qual o novo papel dos selvagens? E os caminhantes brancos?
Até daqui a duas semanas, com a crítica dos capítulos dois e três.