O Big Brother Brasil estreia amanhã uma mudança substancial no sistema de eliminação dos participantes. Os votos pela internet passarão, a partir deste paredão, a ser divididos pelas regiões do país. No caso, o candidato que consegue maioria simples em cada uma delas ganha um ponto – os votos por telefone e SMS, somados, valerão um ponto. Quem tiver mais pontos no total será eliminado.
Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, que antecipou a mudança na última semana, Boninho, diretor de núcleo da Globo e responsável pelo programa há 14 anos, negou que o novo sistema esteja relacionado ao caso de um estudante que teria conseguido de antemão os números da votação pelo site da emissora:
– Essa questão de tecnologia é de outro departamento. A informação que tenho é que não há 100% de chance de ele ter entrado, que alguém pode ter repassado informações.
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De acordo com o diretor, a intenção da mudança é fazer com que o país se veja "mais representado" nas votações:
– A gente quer é que o Brasil se veja um pouco mais representado, que brinque mais. A última votação, por exemplo, foi apertada no sul. Agora, quem é de lá e votou não vai se sentir morrendo na praia.
Boninho também afirmou que a mudança de elenco do jogo mexeu com a empatia do público, fazendo a 16ª edição do programa "pegar" entre a audiência:
– A gente não escreve o "Big Brother", a gente corre atrás do "Big Brother". E a gente está correndo atrás.
Paredão das inimigas
A rivalidade mais marcada do reality show até o momento chegará ao fim amanhã. Ana Paula e Juliana, inimigas declaradas dentro da casa, disputam a permanência no programa. Ronan escapou por pouco de ir pra berlinda, já que foi imunizado por Ana Paula. Ela, por sua vez, não teve a mesma sorte e foi a óbvia escolha dos líderes Tamiel e Renan.
Na hora dos votos da casa, Munik também passou raspando. Votada por Adélia e Juliana, a "Pequi" se livrou de ser emparedada desta vez. Juliana não teve a mesma sorte e recebeu cinco votos: Matheus, Munik, Ronan, Ana Paula e Geralda.
