Só nos últimos três meses de 2015, foram nove shows em três continentes diferentes. A turnê brasileira começou no dia 21 de janeiro, em Juiz de Fora, e passou por Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo e Bombinhas até chegar a Xangri-Lá para a apresentação no Planeta Atlântida, neste sábado. Mas a rotina de estrela não abala a simplicidade de Donavon Frankenreiter:
- Eu sempre serei um surfista que toca violão. Foi assim que tudo começou para mim na música - diz, por e-mail, o cantor californiano.
O que esperar do primeiro dia de Planeta Atlântida
Veja quem são as presenças VIPs confirmadas no Planeta Atlântida
Amigo de longa data de Jack Johnson, Donavon estreou na música em 2004, com um álbum que levava seu nome e, à época, já conjugava suas duas paixões, surfe e violão. A música é a responsável por trazê-lo ao Rio Grande do Sul desde 2007, quando o músico abriu o show Ben Harper em Porto Alegre. Desde então já foram diversas apresentações, a maior parte no Litoral Norte.
Apesar de frequentar as praias brasileiras - a trabalho ou lazer - o surfe no litoral gaúcho só virou experiência em 2015. Antes de se apresentar no Maori Beach Club, em Xangri-lá, o californiano de 43 anos resolveu dar uma conferida as águas gaúchas. Para a surpresa de alguns, ele não só elogiou o mar de Atlântida como pretende repetir a brincadeira.
Confira dicas para curtir a maratona do Planeta Atlântida de forma saudável
Ator Dudu Azevedo é atração confirmada no Planeta Atlântida
Saiba tudo sobre o Planeta Atlântida
- (O Rio Grande do Sul) é um lugar lindo com uma energia ótima - conta Donavon, que se apresentará pela segunda vez no Planeta.
Neste ano, o cantor trará ao festival The Heart, seu mais recente álbum, cuja gravação foi transmitida em tempo real pela internet no ano passado. Sob o slogan "feito para amantes", ele promete criar um clima ainda mais íntimo do que o de sua participação anterior, quando embalou casais apaixonados com as melodias de Start Livin', de 2012. Mas não deve deixar de lado sucessos - não menos românticos - que marcaram os últimos anos:
- Nós só fazemos a playlist antes de tocar, e o que acontece, acontece. Mas nós sempre fechamos nossos shows com It Don't Matter.
Confira a íntegra da entrevista com o cantor:
Seu novo álbum, The Heart, é descrito como "feito para amantes", e soa ainda mais íntimo do que seus outros trabalhos. O que mudou em você desde 2004?
Eu acho que é bom mudar e experimentar. Quando eu gravo, não posso fazer sempre a mesma coisa. Você escreve canções diferentes e trabalha com pessoas diferentes. E é tão divertido fazer álbuns e passar pelo processo de gravação. Sempre é diferente de um álbum para o outro.
A gravação do álbum foi transmitida em tempo real. Como foi a experiência?
Foi incrível. Uma das melhores experiências que nós já tivemos com gravação.
Você estará novamente no Planeta Atlântida. É um festival com algumas superproduções, como Magic e Wiz Khalifa. Como você se sente tocando um tipo de som diferente (mais acústico) nesse contexto?
Eu amo tocar em festivais. É a chance que você tem de conhecer muitos diferentes movimentos, músicas, cantores e compositores. Eu simplesmente amo isso.
Na sua vida, a música veio primeiro, mas parece ter se tornado uma prioridade nos últimos anos. Como é a sua relação com as duas paixões atualmente?
Eu amo tanto as duas coisas. Não poderia fazer apenas uma. Eu sempre serei um surfista que toca violão. Foi assim que tudo começou para mim na música.
Você vem ao Brasil com frequência e já disse que ama as praias brasileiras. E a música brasileira?
Eu amo toda a música brasileira. É incrível. O groove que sai do Brasil é incrível.
Você já esteve no Rio Grande do Sul muitas vezes. O que você mais gosta dos shows aqui?
É um lugar lindo com uma energia ótima.
No ano passado, você pegou algumas ondas em Atlântida. Está planejando fazer outra vez?
Eu espero pegar algumas onde de novo esse ano também.
O que o público pode esperar do seu show em Atlântida?
Nós vamos tocar músicas de todos os álbuns, e isso vai do acústico ao elétrico.
No último Planeta Atlântida você chamou uma fã ao palco para cantar um trecho de It Don't Matter. Que hits não podem faltar na sua setlist?
Eu não sei. Nós só fazemos a playlist antes de tocar, e o que acontece, acontece. Mas nós sempre fechamos nossos shows com It Don't Matter. Essa é uma que sempre tocamos!
Leia outras matérias de entretenimento e cultura em ZH