Nunca entendi a suposta superioridade com que alguns ateus falam quando o assunto é religião. Olham para a gente religiosa como se lhes faltasse algum parafuso. Cuido para não reproduzir às avessas tal comportamento. Tampouco para resvalar em dogmatismos reducionistas. Lendo a obra completa de Adélia Prado, impregnada por um catolicismo visionário, tenho certeza: se uma religião, qualquer uma, é capaz de produzir um(a) poeta do quilate de Adélia, está devidamente justificada.
GZH faz parte do The Trust Project