Uma Disneylândia do videogame. É mais ou menos assim a Brasil Game Show, uma das maiores feiras de jogos eletrônicos da América Latina, que ocorre de sexta até segunda-feira, em São Paulo. Zero Hora está no evento e vai trazer as novidades, lançamento e tendências que cobrem os mais de 70 mil metros quadrados dos pavilhões do Expo Center Norte, na capital paulista.
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A exemplo de anos anteriores, a disputa é para ver quem faz mais barulho no pavilhão principal, onde alguns estandes chegam a ocupar o espaço do tamanho de quadras de tênis. Estrategicamente colocadas uma ao lado da outra, Microsoft e Sony dão show à parte. A primeira, trouxe uma tonelada de jogos exclusivos para o seu XBox One - de sequências de sucesso como Forza 6 e Killer Instinct a promessas indies, como Cuphead e o brasileiro Aritana e a Pena da Hárpia. A segunda também montou uma área para jogos independentes - que inclui o gaúcho Horizon Chase -, mas apostou em títulos de outras produtoras para chamar o público para o seu estande, como Dark Souls 3 e Star Wars Battlefront.
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Outros espaços que são certeza de grande movimento são os estandes da Actvision, que trouxe o já lançado Destiny - O Rei dos Possuídos e está apresentando o aguardadíssimo Call of Duty - Black Ops 3, jogo de tiro que deverá ser responsável pelas maiores filas da BGS (mesmo com corte para maiores de 18 anos). Do outro lado, a Ubisoft marca presença com os novos Assassin's Creed, Syndicate, Rainbow Six e Just Dance.
Uma das novidades da feira é a presença do YouTube. O site de vídeos do Google montou um imenso lounge para promover sua área exclusiva para games, o YouTube Gaming - iniciativa que pretende reunir, em um mesmo guarda-chuva, todos os vídeos e canais relacionados a videogames que usam o YouTube como plataforma de divulgação. Outra presença inédita é de Minecraft (coincidentemente ou não, o conteúdo de maior sucesso no YouTube), jogo indie que se tornou sensação no mainstream e foi comprado a peso de ouro pela Microsoft - que agora o exibe como um grande e colorido troféu.
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Apontada como o futuro da jogatina, a realidade virtual ampliou seu espaço na Brasil Game Show. Um dos representantes é o Samsung Gear VR, dispositivo da gigante sul-coreana que utiliza a tecnologia dos seus próprios smartphones como tela para simuladores de viagens espaciais e surfe - como o que está disponível na BGS. Já a Nvidia, conhecida pelo desenvolvimento de periféricos (como processadores de vídeo), trouxe o projeto de realidade virtual do Facebook, Oculus Rift, com os jogos EVE: Valkyrie e AirMech.
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