Em cartaz a partir desta quinta-feira no Espaço Itaú, em Porto Alegre, O Sétimo Selo (1957), de Ingmar Bergman, é o primeiro de uma série de obras-primas históricas a ganhar relançamento nos cinemas.
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Nada a ver com o projeto Clássicos no Cinemark, realizado desde 2014 com títulos de apelo pop, nem com as produções que a distribuidora Espaço Filmes exibiu no circuito em 2013 (Um Corpo que Cai entre elas). A nova leva de longas, de dar inveja a qualquer outra iniciativa semelhante, chega a partir da parceria da produtora e distribuidora mineira Zeta Filmes com a paulista FJ Cines, que trabalha com clássicos do cinema há mais de 40 anos.
Intitulado Clássica, o projeto levará longas de Fellini, Herzog e Pasolini, além de Bergman, a salas de cerca de 10 cidades brasileiras, mensalmente, até o início de 2016. E o melhor: há planos para novos títulos no ano que vem.
O Sétimo Selo se passa na Idade Média, quando um cavaleiro (Max von Sydow) volta de uma Cruzada, encontra seu país devastado pela peste negra e tenta superar a ameaça da Morte em uma partida de xadrez - as imagens do jogo (no alto desta página) estão entre as mais icônicas da arte no século 20.
O 17º (de um total de cerca de 40) longa-metragem de Bergman foi totalmente restaurado e convertido para o DCP, padrão digital de alta definição - mantendo seu formato original concebido pelo mestre sueco, o clássico 1:37.
Veja, abaixo, o calendário das próximas estreias do projeto:
Agosto - A Doce Vida, de Federico Fellini (1960)
Setembro - Nosferatu, o Vampiro da Noite, de Werner Herzog (1979)
Outubro - Mamma Roma, de Pier Paolo Pasolini (1962)
Novembro - Morangos Silvestres, de Ingmar Bergman (1957)
Dezembro - Fitzcarraldo, de Werner Herzog (1982)
Janeiro - 8 1/2, de Federico Fellini (1963)
