Não tem outro jeito de começar essa coluna senão dizendo que eu sou relativamente nova no mundo dos gamers. E, como toda vez que você chega numa festa em que está todo mundo já se divertindo, só há duas táticas possíveis: ficar isolado em um canto bebendo umas sozinho ou puxar papo e tentar se enturmar.
A conversa no meio gamer sempre foi, ao contrário do que diz senso comum, muito agitada. Se a gente puxar na memória, a delícia de ir ao fliper ou à locadora de cartuchos (fita, né?) era trocar experiências, dicas dos melhores jogos e o caminho para aquele fatality maravilhoso que humilhava o vizinho da frente. Na internet, essa conversa sempre rolou em fóruns, depois em comunidades no Orkut (saudades) e agora em todo tipo de rede social. Segundo a pesquisa Game Brasil 2015, realizada com jogadores do país inteiro, 92,9% das pessoas que têm nos jogos eletrônicos um meio de entretenimento são também amantes de redes sociais.
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Depois de muito mexer aqui e ali, elenquei três tipos:
As que não dá para escapar:
Quando você joga em console, se sente tentado - ou impelido - a usar a rede social da fabricante do belo aparelho que você escolheu para chamar de seu. Lembro que, quando eu comprei meu XBox 360 (eu não tinha um videogame desde o Sega Genesis, me compreendam), foi com muita alegria que fiz minha conta na XBox Live, que eu uso para tudo, menos para trocar ideia ou jogar em rede. Talvez eu devesse começar a fazer isso.
Para se informar:
A Alvanista, por exemplo, é a rede que eu escolheria para mim. Além de você poder marcar os jogos que já experimentou, que tem ou que está namorando em alguma vitrine - física ou virtual - é possível ter acesso a um feed de notícias parecido com o do Twitter. Eu comecei a seguir algumas grandes produtoras, alguns blogs e alguns gamers e é bem legal porque você pode se informar sobre novidades. Infelizmente, ainda não tenho amigos.
Para aprender coisas incríveis:
Entrei também na Playfire e eu poderia perder horas ali. É uma rede mais tosquinha visualmente, mas muito rica de conteúdo. Tem fóruns pra tudo, com gente trocando ideia sobre jogos específicos ou sobre a vida mesmo.
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Na última segunda-feira, morreu Satoru Iwata, o presidente do grupo Nintendo. Iwata tinha 55 anos e sofria de câncer nas vias biliares. A carreira impressionante do japonês na empresa começou quando ele era programador e culminou no lançamento de consoles como o Wii e o DS, cruciais na vida atual da companhia.
Nintendo (2)
A última grande decisão de Iwata na empresa tinha sido uma associação com outra companhia japonesa, a DeNA, para a criação de aplicativos para celulares com personagens clássicos como Mario e Pikachu e a administração de serviço de usuários e um programa de fidelidade. No dia seguinte ao anúncio da parceria, as ações da Nintendo subiram 21% de valor.