Na semana passada, através das redes sociais, ficamos todos pasmos ao saber que o pró-reitor de pós-graduação da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Fernando Schlosser, havia pedido aos diretores do programa, "com urgência", informações sobre a "presença de discentes e/ou docentes israelenses" em suas unidades.
Como a notícia causou revolta por tresandar antissemitismo, logo o reitor da UFSM, Paulo Burmann, veio a público esclarecer que o pedido de Schlosser se devia a uma interpelação baseada na Lei de Acesso à Informação (LAI) e que foi protocolada por entidades sindicais de funcionários e de professores da UFSM, além do DCE e de um tal Comitê Santa-mariense de Solidariedade ao Povo Palestino, organismos que investigavam a presença de pessoas físicas e jurídicas israelenses dentro da universidade.
Coluna
Cíntia Moscovich: vergonha na Boca do Monte
A colunista escreve quinzenalmente no 2° caderno
Cíntia Moscovich
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