Desde sempre, a Fresno gostou de ser épica. Títulos como Redenção (disco de 2008, a estreia do grupo na gigante Universal Music) e Infinito (mais recente CD, com sonoridade e temática espaciais) não são por acaso. É com esse espírito que Lucas Silveira atendeu a reportagem para falar sobre os 15 anos de carreira de uma banda que praticamente inaugurou o emo no Brasil e foi motivo de discórdia e paixão desde seu surgimento. O show de celebração neste sábado, no Araújo Vianna, em Porto Alegre, "é a volta do filho pródigo", diz o vocalista, que demorou muito pouco para entrar em uma viagem sentimental e nostálgica ao início dos anos 2000, quando quatro adolescentes gaúchos romperam com aquilo que viam na MTV e ouviam na Atlântida para começar a pesquisar e disponibilizar na internet - algo quase futurista, à época - músicas inspiradas no hardcore californiano.
Entrevista
Lucas Silveira, da Fresno: "É impossível ser uma banda jovem para sempre"
Banda vem comemorar 15 anos de estrada com show no Araújo Vianna este sábado
Gustavo Foster
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