Para o poeta, é o primeiro verso. Para o ficcionista, o primeiro conto. Para o pintor, o primeiro quadro. Para o dramaturgo, a primeira peça. Para o apaixonado, o primeiro beijo. Ninguém garante que o verso, o conto, o quadro, a peça e o beijo - ao contrário do que a publicidade nos disse sobre o primeiro sutiã - serão inesquecíveis.
Algumas vezes, pelo contrário, será melhor apagar da memória assim que possível, pois as primeiras experiências podem ser tão sublimes quanto traumáticas. Mas aquele primeiro passo, mesmo que trôpego, visto da perspectiva de quem já caminhou um pouco, será sempre importante.
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