Big Brother Brasil 15 começou com a promessa de uma volta às origens. Para isso, recuperou formatos deixados para trás, mas também apostou em novidades. O TVShow analisou os primeiros dias de confinamento para avaliar o que está funcionando no reality show mais longevo da TV brasileira e o que está deixando a desejar.
> Funcionou, mas nem tanto
Gente como a gente
A principal promessa do BBB 15 era a volta dos brothers de diferentes perfis, para que o público conseguisse se identificar mais com os participantes. Isso realmente ocorreu. Saiu de cena o time dos modelos sarados com corpos esculturais para dar espaço a um grupo heterogêneo em profissões: tem escritor, teólogo, professora, aeromoça, gerente de salão de beleza, motoboy e por aí vai. Mas a mistura, até agora, não deu liga. Mesmo com formação de casais, triângulo amoroso e brigas por causa de votos, o ritmo da casa segue um marasmo. A expectiva é de que o entrosamento melhore com o tempo - para não deixar o público dormir no sofá.
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> Deu certo
Abertura renovada
Um dos grandes acertos do BBB 15 foi a mudança da conhecida abertura do programa, ao som de Vida Real, do RPM. Agora, os participantes aparecem em slow motion, cada um fazendo uma atividade diferente, como o gaúcho Rafael, que domina uma bola de futebol com o peito. A vinheta ficou mais leve e dinâmica.
Discórdia na cozinha
Uma das primeiras grandes brigas da história do Big Brother foi por desentendimentos com relação à comida. Cris e Bruno, do BBB 1, trocaram ofensas por causa de uma lata de leite condensado. E é difícil esse tópico não acabar sendo motivo de discussão em qualquer edição. Nesta, relembrando os primórdios, está de volta o trio arroz, feijão e goiabada. A cada semana, quem integrar o grupo Tá com Nada deverá se acostumar ao cardápio.
Eu já vi essa prova...
Releituras de provas já realizadas no BBB mexem com a memória dos fãs do programa. Foi acertada a primeira disputa do líder remeter ao clássico teste de resistência da primeira edição, na qual os participantes se apertaram em um mesmo carro cheios de sacolas de compras. Se a produção persistir em revisitar disputas antigas, como prometeu, há muitas opções - afinal, já se passaram 14 edições.
> Podia ser melhor
Volta, Mônica!
A estreia do ator e comediante Rodrigo SantAnna no quadro sobre o programa não agradou. No estilo esquete do Zorra Total, ele comenta as acontecimentos da semana na casa. O formato ficou cansativo e sem graça. Era melhor ter apostado em alguém do perfil de Monica Iozzi, que levava o quadro com um humor leve, mais ao estilo de comédia stand-up.
Panelinhas forçadas
Mais uma vez, a aposta do programa foi separar os participantes em dois grupos. Depois de anos de Big Brother, já deu para perceber que as panelas se formam automaticamente, por afinidade.
Informações privilegiadas
As promessas da direção do BBB indicavam o programa mais rígido de todos os tempos, sem informações externas, sem muitas visitas de artistas e sem saídas da casa. Essa foi a maior bola fora até agora. O relato feito pelo teólogo Marco, que entrou aos 45 do segundo tempo na disputa para substituir o bailarino Rogério, foi definitivo para a formação do primeiro paredão da casa, eliminando a gaúcha Francieli. Ele contou para os participantes que, nas chamadas do programa, Fran dizia que iria jogar pesado para ganhar. Se a ideia era fugir da influência externa, o tiro foi bem longe do alvo.