Banda morna, mas tecnicamente impecável. Público em chamas, mas som desastroso e visibilidade prejudicada. Foi assim que o Foo Fighters estreou em Porto Alegre e deu a partida de sua nova turnê brasileira, na noite de quarta-feira, no estacionamento da Fiergs.
O local, como de costume, tratou mal o público: além das estruturas montadas para abrigar equipamentos atrapalharem a visão de quem estava na pista comum, o som oscilava até para quem estava com os ouvidos colados nas caixas de som, na pista premium.
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Quem conseguiu (ou pelo menos tentou) relevar esses problemas pôde comprovar que grande frontman o ex-baterista do Nirvana se tornou. Batendo cabelo e esfrangalhando as cordas vocais durante três horas, Dave Grohl firma um pacto de suor, carisma e devoção irresistível com o público - contrastando com o restante da banda, interessada mais em acertar as notas de cada uma das 26 músicas apresentadas do que derreter diante de 30 mil pessoas. Em poucos momentos os outros músicos pareceram tão empolgados quanto o seu líder.
Opinião
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Gustavo Brigatti
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