Jorge Furtado costuma transitar entre a comédia e o documentário, mas fazia tempo que não aparecia com um filme não ficcional tão instigante quanto O Mercado de Notícias. Não que o longa, que estreia hoje no circuito, articule diversas camadas narrativas para revelar uma realidade surpreendente, algo típico de alguns de seus melhores momentos (com Ilha das Flores, para ficar no exemplo mais notável). O novo filme diz a que veio de forma simples e direta. E reiterada, conforme passam seus 94 minutos de duração: o jornalismo, no Brasil, precisa de uma grande reflexão.
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