Veterano da Jornada Nacional de Literatura, o escritor Marcelino Freire estreará em uma nova função: será mediador da JorNight, evento idealizado para o público jovem que estuda à noite. Criada na última edição do evento, a iniciativa começa hoje e reunirá, em três noites de programação, convidados como Sérgio Vaz e Emicida.
Zero Hora - É a segunda vez que a JorNight é realizada. O que você acha do projeto?
Marcelino Freire - Gostei muito, achei essa ideia, de unir o público jovem, muito curiosa. E também gostei dos convidados, como o Sérgio Vaz e o Emicida. Um time muito bom.
ZH - Já conversou com algum dos convidados sobre os debates? Qual é a expectativa?
Freire - Tenho conversado muito com o Sérgio Vaz. Sou amigo dele e tenho acompanhado seu trabalho com a Cooperifa (Cooperativa Cultural da Periferia, de SP) e como poeta. Ele conheceu a Tania (Rösing) na penúltima FestiPoa Literária, em um debate que eu mediei. Eles são dois agitadores culturais, cada um na sua comunidade. É a primeira Jornada do Sérgio Vaz, e acho que ele vai ficar muito feliz em ver todo aquele público e aquelas crianças. Falei que ele vai sair daqui mais energizado ainda.
ZH - Outro convidado que você citou é o Emicida. Como vê a aproximação da Jornada com o rap?
Freire - Acho que tem tudo a ver, porque rap é repente, é literatura de improviso. Já participei de eventos com o Emicida, você dá um tema, e ele faz uma letra na hora. Isso que ele tem vem do repente, é algo que conversa muito com a literatura.