Em agosto do ano passado, o guitarrista Zakk Wylde pôs fim a mais de duas décadas de espera dos fãs gaúchos com um show lotado no Bar Opinião, em Porto Alegre.
A resposta do público foi tão positiva que o músico retorna ao mesmo palco nesta terça, às 22h, à frente de sua banda, a Black Label Society.
A Capital é a primeira parada brasileira da nova turnê de Zakk, que ainda prevê datas em Belo Horizonte, Fortaleza, Rio e São Paulo. Sem um disco novo para promover, o show deverá ter um setlist de 15 ou 16 músicas que cobrem a trajetória do grupo desde 1999. Temas caros aos headbangers como The Blessed Hellride, Overlord e, claro, Stillborn têm sido constantes nos shows pela América Latina. Mas, assim como na turnê passada, Zakk reserva um momento mais calmo para mostrar suas habilidades também ao piano.
Só não há espaço no show para recordar os mais de 20 anos em que o guitarrista também atuou na banda de Ozzy Osbourne, ajudando o ex-vocalista do Black Sabbath a compor sucessos como No More Tears e Mama Im Coming Home. Embora alguns fãs se decepcionem com essas ausências, o guitarrista de 45 anos já provou exaustivamente a consistência de sua carreira solo.
Músico habilidoso e criativo, que mescla rock pesado com elementos de country music e blues, Zakk conquistou vários prêmios e - glória maior - tem uma linha de guitarras personalizadas fabricadas pela lendária Gibson. E mais: conseguiu se tornar um herói da guitarra - tanto que faz parte de uma das versões do game Guitar Hero.
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TOP 5 referências na música de Zakk Wylde
> Tony Iommi, do Black Sabbath, autor dos riffs mais pesados da história
> Jimmy Page, do Led Zeppelin, mestre nas harmonias e no casamento acústico-elétrico
> Randy Rhoads, primeiro guitarrista de Ozzy Osbourne, combinava erudito e rock em solos arrebatadores
> John McLaughlin, músico britânico, que passeia por jazz, blues e flamenco com desenvoltura
> Lynyrd Skynyrd, banda que funde rock com música típica dos EUA