Pode ser difícil, à primeira vista, entender o que leva uma pessoa a incluir os campos de concentração nazistas em uma viagem de turismo. Auschwitz I e Auschwitz-Birkenau não são, obviamente, locais de prazer ou onde se goste de estar, como seria de praxe em uma viagem de férias. Para entender melhor o que leva milhares de pessoas a se deslocarem até os campos talvez seja melhor relembrar outros exemplos espalhados pelo mundo: a casa de Anne Frank, em Amsterdã, o Museu do Terror, em Budapeste, o Memorial do Holocausto, em Berlim, a antiga Escola de Mecânica da Armada (Esma), em Buenos Aires, entre tantos outros museus e espaços dedicados a uma época de crueldade, preconceito e tristeza exacerbados. Servem hoje como memória.
Polônia reconstruída
Nos campos de concentração, uma jornada pelo terror do Holocausto
Ninguém sai igual de uma visita a locais onde milhares de judeus foram mortos, como Auschwitz-Birkenau, na Polônia