Millôr não costumava atender ao telefone. Quando o aparelho tocava, deixava a secretária eletrônica trabalhar. "Fale ou faxe", indicava a gravação. Se o interlocutor fosse de algum modo convincente conversando com a máquina, ele dava uma chance e tirava o fone do gancho. Foi assim que aceitou me receber para a entrevista-experiência mais marcante da minha vida de jornalista.
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