A tragédia do festival Astroworld, que vitimou 10 pessoas no último dia 5, ganhou mais um capítulo nesta quinta-feira (18). Representante de mais de 200 supostas vítimas do tumulto no evento, o advogado Thomas Henry entrou com uma ação de US$ 2 bilhões (cerca de R$ 11 bilhões) contra o músico Travis Scott e organizadores do evento.
Conforme o portal TMZ, na ação, o advogado alega que os fãs foram "incitados ao frenesi" quando o rapper começou sua apresentação. Conforme defende o documento, o artista teria iniciado uma onda de pessoas em direção ao palco principal, causando o pisoteamento.
"Os réus escolheram ganhar uma quantia exorbitante de dinheiro com este evento, então optaram por economizar, cortar custos e colocar os participantes do festival em risco", diz o documento.
O processo mais recente de Henry culpa os organizadores por não levarem em consideração as preocupações com a segurança da Astroworld de 2019 ao planejar a versão de 2021.
Conforme testemunhas, o incidente ocorreu assim que a apresentação de Scott teve início. Parte da plateia de 50 mil pessoas tentou se aproximar do palco, fazendo com que vários espectadores fossem esmagados. Alguns sofreram ataques cardíacos e outros traumas médicos, informaram as autoridades.
Ao menos duas investigações, uma delas criminal, estão em andamento para averiguar os incidentes. A divisão de narcóticos da polícia de Houston investiga a possibilidade de os espectadores terem sido drogados, já que parte do público precisou receber um remédio antioverdose de drogas, incluindo um segurança que teria recebido uma injeção no pescoço por parte de uma pessoa da plateia.