O ex-cantor do k-pop sul-coreano Seungri, 30 anos, foi condenado nesta quinta-feira (12) a três anos de prisão por um tribunal militar, por incitação à prostituição, sendo considerado culpado de nove acusações. O artista do popular grupo BIGBANG abandonou o mundo do entretenimento quando o escândalo estourou, em 2019, e se alistou no exército.
O grupo BIGBANG desfrutou de grande fama desde sua estreia em 2006, ao mesmo tempo em que Seungri, cujo nome verdadeiro é Lee Seung-hyun, tornou-se um bem-sucedido empresário.
Seungri foi declarado culpado de organizar serviços sexuais para potenciais investidores em seu negócio, assim como de promover jogos de azar no exterior em cassinos de Las Vegas, envolvendo transações ilícitas de divisas.
— É difícil acreditar que o réu não estivesse a par dos pagamentos financeiros feitos às mulheres em troca de serviços de caráter sexual — disse o juiz Hwang Min-je. — Parece que realizou um serviço de prostituição sexual sistemático.
Seungri mudou seu testemunho no interrogatório policial e no tribunal, acrescentou, o que diminuiu sua "credibilidade". O cantor também foi condenado a pagar uma multa de US$ 1 milhão a título de restituição.
A investigação do escândalo trouxe à tona uma série de acusações contra outros músicos e funcionários da YG Entertainment, a antiga agência de Seungri e uma das maiores empresas de gestão de k-pop. Isso levou à renúncia do diretor-executivo da agência, Yang Hyun-suk, que também enfrentou acusações de promoção de jogo clandestino.
Após o anúncio do veredito, muitos internautas lamentaram que a sentença para Seungri tenha sido muito leve, frente à gravidade das acusações contra o cantor. "Embora seja uma sorte que ele tenha sido finalmente preso, a sentença foi curta demais", postou um usuário no Naver, o principal portal de notícias do país. "Deveriam ter dado 30 anos para ele, não três", disse outro internauta.