Alok subiu ao palco e avisou que "botaria fogo" no Rock in Rio - e assim o fez. Abriu seu show com a autoral Fuego, enquanto labaredas surgiam do chão.
Reconhecido mundialmente e famoso pelas performances ao vivo, o DJ atraiu uma multidão para a abertura do palco Mundo. Além das constantes labaredas, o show teve fogos de artifício.
Alok tocou também outras músicas autorais como Hear me Now, Ocean, Favela e Big Jet Plane. O setlist combinou, ainda, trechos de diversas músicas (em suas versões eletrônicas), como It's my Life (Bon Jovi), Otherside (Red Hot Chilli Peppers), Wonderwall (Oasis) e Pais e filhos (Legião Urbana).
O palco Mundo conta ainda com Bebe Rexha, Ellie Goulding e Drake nesta primeira noite de Rock in Rio.
Palco Sunset
Vestida com uma roupa vermelha e preta, que incluiu uma espécie de sobretudo com pedaços de camisas do time americano de basquete Chicago Bulls, Karol Conka fez o segundo show do palco Sunset. O primeiro foi das cantoras Lellê e Blaya.
— Muito obrigada por me aceitarem do jeito que sou — agradeceu a rapper paranaense, que entrou no palco pontualmente às 16h55min para uma hora de apresentação.
Ela ainda teve a companhia de duas artistas em ascensão: Gloria Groove e Linn da Quebrada. O show teve o tom que Karol costuma pregar: temas como liberdade, empoderamento feminino, igualdade de gênero e combate ao preconceito, principalmente o racial. Linn da Quebrada pediu "o fim do genocídio da população negra". Karol entoou um "fogo nos racistas".
Ainda houve o lançamento da música Alavancô, gravada pelas três especialmente para o festival."Passe uma borracha na ignorância e puxe a alavanca do progresso" é a mensagem que Karol Conka disse querer passar com a música.
— Tem uma alfinetada naquelas pessoas que não entendem esse processo de libertação que a gente vive hoje — afirmou a artista, que participa do festival pela segunda vez.
Outra atração do Sunset foi Mano Brown, que entrou no palco fumando e jogou a bituca na plateia. Com a cabeleira amarelada no topo, o ex-Racionais desfilou uma série de canções que conversam pouco com sua banda antiga, mas entregam um fino funk. Um funk clássico, anos 1970, levado pela banda Boogie Naipe, com metais, mas cantado em ritmo de rap.
O convidado especial da noite apareceu depois: o baixista americano Bootsy Collins. Ele tem em seu currículo ter tocado com James Brown e participado do Parliament, Funkadelic e Deee-Lite (do megassucesso "Groove Is in the Heart"). Com uma roupa mais colorida que um arco-íris e um óculos de estrelas brilhantes, Collins canta as últimas três canções do show.