A Cachorro Grande acabou. E, com o fim, ficam para trás também memórias, delírios, ilusões e catarses típicas de uma década – talvez a última delas – em que o cenário de Porto Alegre era composto por jovens caminhando com guitarras a tiracolo, “rock gaúcho” ainda era uma expressão que fazia sentido e bandas, divididas entre gravatinhas (mods, como a Cachorro Grande) e jaquetinhas (os indies), ansiavam por dar voos mais altos, impulsionadas por shows intensos no circuito de inferninhos da cidade. Depois de 20 anos de carreira, a banda liderada pelo vocalista Beto Bruno retoma sua formação mais conhecida para dar adeus aos fãs.
Matilha roqueira dá adeus
Cachorro Grande toca pela última vez após 20 anos de estrada
Grupo gaúcho realiza duas apresentações no Opinião, no sábado
Gustavo Foster
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