Na sexta-feira, o Palco Atlântida que foi dominado pela força do rap, do funk e da cultura hip hop – com shows de Haikaiss, Gabriel O Pensador + Karol Conka e Ultramen – atingiu com Emicida seu momento culminante.
O rapper paulistano levantou a galera já no começo com a contundente e engajada 5 Muleque Tipo Nóiz. Acompanhado de DJ e de um músico no baixo e nas programações, Emicida manteve sua apresentação de uma hora em alta voltagem, dialogando com o público que reagia com entusiasmo a cada novo petardo sonoro vindo do palco.
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O artista passou seu recado de crítica social embalada em suingue com temas como Boa Esperança, Rinha (Já Ouviu Falar?), Papel, Caneta e Coração, Bang e Gueto. No sucesso I Love Quebrada, coreografou os movimentos dos braços do povo no que chamou brincando de Campeonato Gaúcho de Estátua Viva. Em Casa, lembrou da experiência que teve com crianças de Cabo Verde, que cantavam o que acabou virando o belo refrão da música: "O céu é meu pai, a terra mamãe / O mundo inteiro é tipo a minha casa".
Emicida encerrou sua performance com a empolgante Levanta e Anda, lacrando a noite em que a voz da periferia deu seu recado no Planeta.