Marighella foi o grande vencedor do 21º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, na noite desta quarta-feira (10), no Rio de Janeiro. A produção sobre o guerrilheiro levou oito Troféus Grande Otelo. Entre eles, de melhor longa-metragem de ficção, melhor primeira direção de longa-metragem (Wagner Moura) e melhor ator (Seu Jorge).
Outras das categorias principais ficaram com Depois a Louca Sou Eu (melhor comédia), A Última Floresta (melhor documentário), Turma da Mônica - Lições (melhor filme infantil), Dom (melhor série de ficção - TV paga/streaming) e Sob Pressão (melhor série de ficção - TV aberta).
O gaúcho Contos do Amanhã também saiu da premiação com o seu troféu: o longa-metragem foi agraciado na categoria de melhores efeitos especiais, que foram realizados por Pedro de Lima Marques, que ainda escreve e dirige o filme.
Nomes como Dira Paes, Zezé Motta e Rodrigo Santoro também figuraram na lista de atores reconhecidos no evento que, no total, entregou 32 prêmios. A cerimônia foi comandada por Camila Pitanga e Silvero Pereira.
Confira a lista completa dos vencedores do 21º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro:
- Melhor longa-metragem de ficção: Marighella
- Melhor longa-metragem de comédia: Depois a Louca Sou Eu
- Melhor longa-metragem de documentário: A Última Floresta
- Melhor longa-metragem infantil: Turma da Mônica - Lições
- Melhor direção: Daniel Filho, por O Silêncio da Chuva
- Melhor primeira direção: Wagner Moura, por Marighella
- Melhor atriz: Dira Paes, por Veneza
- Melhor ator: Seu Jorge, por Marighella
- Melhor atriz coadjuvante: Zezé Motta, por Doutor Gama
- Melhor ator coadjuvante: Rodrigo Santoro, por 7 Prisioneiros
- Melhor filme íberoamericano: Ema (Chile)
- Melhor filme internacional: Nomadland (EUA)
- Melhor trilha sonora: André Abujamra e Márcio Nigro, por Bob Cuspe - Nós Não Gostamos de Gente
- Melhor série brasileira de animação: Angeli the Killer
- Melhor série brasileira de documentário: Transamazônica - Uma Estrada Para o Passado
- Melhor série brasileira de ficção - TV paga/streaming: Dom
- Melhor série brasileira de ficção - TV aberta: Sob Pressão
- Melhor figurino: Verônica Julian, por Marighella
- Melhor maquiagem: Martín Macías Trujillo, por Veneza
- Melhor direção de arte: Frederico Pinto, por Marighella
- Melhor som: George Saldanha, Alessandro Laroca, Eduardo Virmond Lima e Renan Deodato, por Marighella
- Melhores efeitos visuais: Pedro de Lima Marques, por Contos do Amanhã
- Melhor direção de fotografia: Adrian Teijido, por Marighella
- Melhor roteiro adaptado: Wagner Moura e Felipe Braga, por Marighella
- Melhor roteiro original: Henrique dos Santos e Aly Muritiba, por Deserto Particular
- Melhor montagem de documentário: Ricardo Farias, por A Última Floresta
- Melhor montagem de ficção: Karen Harley, por Piedade
- Melhor curta-metragem de ficção: Ato, de Bárbara Paz
- Melhor curta-metragem de animação: Mitos Indígenas em Travessia, de Julia Vellutini e Wesley Rodrigues
- Melhor curta-metragem de documentário: Yaõkwa - Imagem e Memória, de Rita e Vincent Carelli