Após ter morte cerebral constatada na última sexta (12), Anne Heche teve os aparelhos que mantinham seu corpo funcionando desligados no domingo (14), informou o TMZ. A atriz ficou uma semana em coma depois de sofrer um acidente de carro.
Sob a lei atual da Califórnia, a morte pode ser determinada pela perda de todas as funções cerebrais e de acordo com os padrões médicos aceitos. Em comunicado à Associated Press, o porta-voz da atriz, Holly Baird, esclareceu que, apesar de estar legalmente morta, ela seguiu tendo seu corpo mantido com suporte vital como parte da preparação para doar os órgãos.
Ele informou ainda que o coração de Anne continuava batendo até que a ONG OneLegacy determinasse quais órgãos eram viáveis e encontrasse receptores compatíveis. O processo poderia durar "vários dias", acrescentou.
Heche sofreu lesões no pulmão e no cérebro, além de queimaduras, e estava em coma desde que bateu o carro em alta velocidade contra uma casa, que foi completamente destruída, em Los Angeles. Detetives que investigam o acidente confirmaram que encontraram narcóticos em uma mostra de sangue da atriz.
As investigações sobre o caso, porém, não devem ir adiante após sua morte.
— A partir de hoje, não há mais etapas de investigação neste caso. Quaisquer informações ou documentos solicitados antes destes acontecimentos serão recebidos como questão formal e incorporados ao caso. Quando uma pessoa que poderia ser responsável por um crime morre, não enviamos a documentação relacionada para consideração — informou a polícia de Los Angeles na sexta.
Anne Heche era conhecida por séries como Chicago P.D. e Men in Trees, além de filmes como Volcano — A Fúria (1997) e Seis Dias, Sete Noites (1998). Ela deixa dois filhos: Homer Heche Laffoon, 20 anos, e Atlas Heche Tupper, 13.