Os detetives que investigaram o acidente que vitimou Anne Heche confirmaram que havia narcóticos presentes em uma mostra de sangue da atriz. O portal TMZ já havia informado que a artista estaria sob efeito de cocaína e fentanil no momento da colisão. As investigações sobre o caso, porém, não devem ir adiante após sua morte.
— A partir de hoje, não há mais etapas de investigação neste caso. Quaisquer informações ou documentos solicitados antes destes acontecimentos serão recebidos como questão formal e incorporados ao caso. Quando uma pessoa que poderia ser responsável por um crime morre, não enviamos a documentação relacionada para consideração — informou a polícia de Los Angeles na sexta-feira (12).
A norte-americana estava internada em estado grave desde o dia 5 de agosto, quando seu carro colidiu contra uma casa em Los Angeles, pegando fogo em seguida. A artista sofreu lesões no pulmão e no cérebro, além de queimaduras, e estava em coma desde que bateu em alta velocidade contra a residência, que foi completamente destruída. Ela teria sido capaz de se comunicar durante o resgate, mas perdeu a consciência logo depois.
Apesar de Anne Heche estar legalmente morta, seu corpo segue com suporte vital e seu coração continua batendo até que a ONG OneLegacy determine se ela pode ser doadora de órgãos, informou o porta-voz Holly Baird em comunicado enviado a Associated Press. O processo de descobrir quais órgãos são viáveis e de encontrar um receptor compatível pode levar vários dias.
Anne Heche era conhecida por séries como Chicago P.D. e Men in Trees, além de filmes como Volcano — A Fúria (1997) e Seis Dias, Sete Noites (1998). Ela deixa dois filhos: Homer Heche Laffoon, 20 anos, e Atlas Heche Tupper, 13.