O ator Johnny Depp fez um acordo para encerrar o processo que o acusava de agredir fisicamente um integrante da produção do filme City of Lies, em 2017. A revista People obteve acesso aos documentos que alegam que Gregg "Rocky" Brooks, um assistente de locação que trabalhou na época com o ator, chegou a um acordo com ele antes que o julgamento ocorresse, em 25 de julho.
O profissional alegava que o ator havia batido em suas costelas duas vezes durante o período. Depois que soube do acordo, que não foi divulgado, a juíza responsável pelo caso concordou em adiar o julgamento para janeiro de 2023. Se o ator cumprir com o combinado, o caso será arquivado.
Na acusação, o assistente de locação alega que um dos episódios de agressão ocorreu após ele avisar Depp de que as gravações do filme precisariam ser encerradas naquela noite. Para isso, o rapaz foi acompanhado de um policial, pois tinha medo do artista. De acordo com Brooks, Depp o seguiu e o agrediu nas costelas, gritando "Quem diabos é você? Você não tem o direito de me dizer o que fazer".
Ainda na denúncia, o assistente afirma que Depp lhe disse que pagaria para que ele o socasse, quando viu que o profissional não reagiria às agressões. Na ocasião, o ator precisou ser removido do local por seus seguranças, devido ao descontrole. De acordo com o processo, Gregg foi demitido após se recusar a assinar um acordo que garantiria que ele não processaria a produção do filme.
Essa não é a primeira vez que o ator se envolve em conflitos. Em junho deste ano, foi encerrado um processo movido por Depp, acusado pela ex-esposa Amber Heard de agredi-la física e psicologicamente. O artista também fez acusações à atriz e acabou tendo que pagar uma indenização menor a Heard, que saiu em desvantagem.