Chris Rock dá vida a um detetive em Espiral: O Legado de Jogos Mortais, o nono filme da franquia de terror que traz pessoas sendo mutiladas em armadilhas engenhosas. E, apesar de todos saberem que as arapucas são cenográficas, o ator confessou que, na verdade, elas machucam.
Em entrevista ao portal Hugo Gloss, Rock detalhou um pouco dos bastidores da produção e disse que as cenas de matança tornam o filme inovador, se comparado aos seus antecessores, mas que nem tudo saía conforme o planejado.
— Algumas das armadilhas, eles não sabiam se iam funcionar ou não, sabe? Tem algumas falhas nelas. Claro que elas não mataram ninguém de verdade, mas em alguns casos machucaram de verdade. Às vezes, elas realmente machucam, então é preciso ter cuidado — destacou o ator, bem-humorado.
Segundo o comediante, durante as gravações, havia dias em que ele e o restante do elenco retornavam para o hotel cobertos de sangue falso.
— Eu sempre me sinto mal pelas camareiras ou por quem for responsável pela limpeza no dia seguinte. Eles devem ficar tipo: “O que aconteceu aqui?”. Porque eles não sabem que o sangue é de mentira — comentou o ator.
Rock, que adotou um lado mais sério para protagonizar Espiral, disse ainda ter notado muitas semelhanças entre comediantes e detetives:
— Para as duas coisas, você tem que estudar o comportamento humano. Você tem que estudar padrões, arquétipos, para que de alguma forma você esteja sempre um passo à frente. Acho que existe muito em comum na forma de pensar de um comediante e na de um detetive
Estrelado por Chris Rock e Samuel L. Jackson, Espiral: O Legado de Jogos Mortais chega aos cinemas brasileiros no próximo dia 17.