Pode ser surpreendente para quem não acompanha de perto, mas o cinema gaúcho é rico e diversificado em suas muitas formas de expressão documentadas desde mais de um século atrás. Do pelotense Os Óculos do Vovô (1913), de Francisco Santos, o mais antigo curta-metragem ficcional brasileiro de que se preservam imagens, até os cerca de cem títulos finalizados anualmente nas últimas temporadas (tomando como base os curtas inéditos inscritos no Festival de Gramado), a produção do Estado se mostra variada e, em seus pontos mais altos, amplamente reconhecida – já foi a Cannes, o maior festival do mundo, com 3 Minutos (1999), de Ana Luiza Azevedo, e já saiu premiada de Berlim, o mais político dos grandes eventos cinematográficos do planeta, com Tinta Bruta (2018), de Filipe Matzembacher e Márcio Reolon.
(Re)Descobrindo os filmes do RS
Memória do cinema gaúcho será discutida no primeiro de uma série de 50 cursos gratuitos
Iniciativa do Instituto Estadual de Cinema se soma a projeto de catalogação dos longas-metragens locais e livro que associação de críticos do Estado prepara ainda para 2021
Daniel Feix
Enviar email